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Polícia Judiciária apreende 825 quilos de cocaína dissimulada em caixas de bananas

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A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu 825 quilos de cocaína, com elevado grau de pureza, dissimulada no interior de caixas de bananas, no âmbito do combate ao tráfico de drogas por via marítima, anunciou hoje fonte policial.

A droga “tinha como destino final vários países do continente europeu”, indica a PJ, em comunicado, que envolveu na operação meios da sua Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes e da Diretoria do Norte.

“Esta operação foi desencadeada na sequência de informação recebida de congénere estrangeira, no quadro da cooperação policial internacional”, ainda segundo a PJ, que remeteu a prestação de mais esclarecimentos para a tarde de hoje, na sua sede, em Lisboa.

Vinha da Colômbia

Os 825 quilos de cocaína que a Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje ter apreendido eram provenientes da Colômbia, desembarcaram no porto de Setúbal, foram descobertos num armazém no norte e destinavam-se ao mercado europeu.

Em conferência de imprensa hoje em Lisboa, o responsável pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE), Artur Vaz, explicou que a droga foi apreendida “nos últimos dias” num armazém na zona do porto, dissimulada em caixas de bananas, na sequência de informação fornecida por uma entidade estrangeira, que não quis especificar, dado que as investigações prosseguem para apurar elementos envolvidos no tráfico.

Da operação não resultaram até ao momento detidos, tendo Artur Vaz adiantado que os proprietários do armazém onde a droga foi encontrada escondida em caixas de bananas não estarão implicados no tráfico, tendo a empresa sido usada pela rede para o transporte da cocaína por via marítima.

O responsável da Judiciária adiantou que a droga tem um elevado grau de pureza e destinava-se ao mercado europeu, onde, depois de cortada, valeria “muitos milhões de euros”.

Por norma, nestes casos de apreensões de droga a PJ não divulga o valor monetário envolvido.

As investigações prosseguem com colaboração internacional para identificar a rede e eventuais responsáveis pelo tráfico.

A operação ocorreu no âmbito do combate ao tráfico de drogas por via marítima e em Portugal envolveu meios da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes e da Diretoria do Norte.