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Mais de 300 detidos em megaoperação policial na cidade brasileira de São Paulo

Foto Reuters
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Uma megaoperação levada a cabo pela polícia militar de São Paulo, que mobilizou 21.934 agentes naquele estado brasileiro, levou à detenção de 326 pessoas, entre a madrugada de quarta-feira e a de hoje.

A operação que levou ao bloqueio de 3.362 pontos em todo o estado de São Paulo visou o impedimento de ataques durante a ação de transferência prisional do líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), maior fação criminosa do Brasil.

Nesses pontos de bloqueio, os agentes da autoridade prenderam 226 pessoas que praticavam diversos ilícitos, tendo sido apreendidos 97 quilos de droga, 16 armas e 64 carros roubados. Além disso, 100 pessoas com mandados de prisão expedidos foram localizadas e capturadas.

Segundo a polícia militar de São Paulo, através da sua página da internet, foram ainda mobilizadas para esta intervenção 8.104 viaturas terrestres e 13 aeronaves.

A ação preventiva continua hoje: “As equipas permaneceram em locais estratégicos, apontados pelo serviço de inteligência [informações] da Polícia Militar, para sufocar possíveis ações de criminosos. Houve reforço do policiamento em rodovias, terminais de autocarro e aeroportos”, informou em comunicado a Secretaria Estadual de Segurança Pública, segundo a imprensa brasileira.

O líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Camacho, conhecido no Brasil como Marcola, foi transferido nesta quarta-feira de uma prisão estadual no interior do estado de São Paulo para uma cadeia federal de segurança máxima.

Oficialmente não foi revelado o destino de Marco Camacho, mas estima-se que foi mandado para uma prisão federal na capital do país, Brasília.

O jornal brasileiro Folha de S.Paulo destacou que as autoridades decidiram transferir Marco Camacho de uma prisão estadual em Presidente Venceslau, interior de São Paulo, para uma cadeia federal depois de descobrirem um plano de fuga que utilizaria um ‘exército’ de mercenários para o resgate do líder do grupo.

Em dezembro do ano passado, cartas intercetadas à saída da cadeia indicavam que o líder terá pedido aos integrantes do PCC a morte de um promotor caso fosse transferido.