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Estados Unidos da América admitem novo encontro com a Coreia do Norte

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Os Estados Unidos da América admitiram esta segunda-feira um novo encontro entre os líderes norte-americano e da Coreia do Norte, reiterando que aguardam que Pyongyang passe das palavras aos actos em relação à desnuclearização.

No encontro realizado em 12 de Junho, em Singapura, “o presidente Trump abriu as portas a Kim Jong-un e ao seu regime”, disse o conselheiro do Presidente norte-americano, John Bolton, em resposta a uma pergunta sobre o impasse nas negociações sobre o desarmamento da Coreia do Norte.

“Ainda estamos a aguardar por eles”, declarou o conselheiro.

John Bolton afirmou que existe a “clara possibilidade” de um novo encontro entre os dois líderes, mas referiu que são os norte-coreanos que têm de avançar com medidas.

“O Presidente Trump não pode assumir o lugar dos norte-coreanos na porta que abriu, eles são os únicos que podem avançar com medidas para desnuclearizar o seu país e é isso que esperamos”, insistiu.

O conselheiro do Presidente Donald Trump disse ainda acreditar que a maior parte do programa nuclear e dos mísseis balísticos da Coreia do Norte se podem desmantelar num ano.

“Durante o encontro de Kim Jong-un com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, o primeiro disse que poderia desnuclearizar o país em dois anos. Moon Jae-in perguntou a Kim por que não podia ser num ano e Kim disse que o faria num ano”. Penso que podia ser mais rápido, mas um ano não está mal”, considerou John Bolton.

No seu encontro histórico em Singapura, Trump e Kim Jong-un concordaram em trabalhar para desnuclearizar a Coreia do Norte, mas o diálogo bilateral encontrou entraves devido a diferenças na forma como realizar este processo.

De acordo com a imprensa, a Casa Branca queria agendar um segundo encontro entre Trump e Kim em setembro, em Nova Iorque, aproveitando a Assembleia Geral das Nações Unidas, mas essa reunião dependia do avanço da desnuclearização da Coreia do Norte.