Madeira

Unanimidade marcou primeira reunião de 2020 da Câmara do Funchal

Miguel Silva Gouveia, em declarações aos jornalistas, além de salientar a unanimidade na aprovação de todos os assuntos, fez um balanço dos apoios sociais dados pela CMF no ano passado.

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O destaque da reunião desta manhã da Câmara Municipal do Funchal (CMF), a primeira deste ano, além da unanimidade na aprovação dos assuntos, vai para o balanço feito por Miguel Silva Gouveia, a respeito dos apoios sociais e ao associativismo que CMF concedeu em 2019, nas quatros valências elegíveis: cultural, social, educativa e desportiva.

No total, foram apoiadas 219 as entidades beneficiadas, correspondendo a 1,5 milhões de euros, que, de resto, permitiram que fossem colocados no terreno diversos projectos em benefício dos funchalenses.

Já no que concerne aos apoios sociais, que têm origem no Fundo de Investimento Social, tendo sido beneficiados 3.310 munícipes, o presidente da autarquia destacou o ‘Subsídio Municipal ao Arrendamento’ e a ‘Comparticipação aos medicamentos’, somando 2,2 milhões de euros para estas duas rubricas, “vincando a matriz social da CMF”, conforme disse em conferência de imprensa.

No balanço do ano passado, Miguel Silva Gouveia incluiu, também, os cerca de 800 mil euros dedicados à educação. Nesta verba incluem-se, por exemplo, os manuais escolares (abrangendo mais de 5 mil crianças, do 1.º, 2º e 3.º ciclos) e as bolsas de estudos para o ensino superior.

No que toca a votações, a unanimidade entre toda a vereação, incluindo a oposição, verificou-se nos assuntos relacionados com os pagamentos prestacionais e as alterações de cronogramas financeiros.

De entre os assuntos que não mereceram contestação, nota ainda para um voto de pesar pelo falecimento do empresário Anthony Miles, empreendedor que morreu no dia 25 de Dezembro e cujo funeral se realizou na passada segunda-feira.

À margem dos assuntos discutidos na reunião semanal, o presidente da Câmara falou da “herança de má memória dos tempos das vereações do PSD”, referindo-se às redes de água potável em fibrocimento, cuja substituição deverá estar concluída no final deste ano, faltando, no momento, apenas cerca de 11 quilómetros de tubagens.