Madeira

Taxa de desemprego sobe na Madeira como em todo o país

No 3.º trimestre era de 6,9% e no último trimestre de 2019 subiu ligeiramente para 7%

Foto Shutterstock
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“No 4.º trimestre de 2019, a taxa de desemprego foi superior à média nacional em todas as regiões do país, com excepção do Centro (5,2%)”, incluindo por isso “a Região Autónoma dos Açores (7,6%), Alentejo (7,3%), Norte e Área Metropolitana de Lisboa (7,1% em ambas), Região Autónoma da Madeira (7,0%) e Algarve (6,8%)”, realça o INE na actualização trimestral da taxa de desemprego, na qual todas as regiões apresentam aumentos para um aumento de 6,1% para 6,7%.

“Em relação ao trimestre anterior, e à semelhança do observado globalmente para Portugal, a taxa de desemprego aumentou em todas as regiões”, frisa. “Os três maiores acréscimos trimestrais foram observados no Algarve (1,5 p.p.), na Área Metropolitana de Lisboa (0,7 p.p.) e no Norte (0,5 p.p.)”, com a Madeira a ter o menor aumento percentual, 0,1 pontos, mais precisamente, de 6,9% para 7%, o que significa que diminuiu a diferença para a média nacional de 0,8 p.p. para 0,3 p.p..

Nota ainda para o facto de “em relação ao trimestre homólogo, a taxa de desemprego aumentou no Norte e na Área Metropolitana de Lisboa (0,4 p.p. em ambos os casos), tendo diminuído nas restantes regiões. As três maiores diminuições homólogas verificaram-se na Região Autónoma da Madeira (1,9 p.p.), no Algarve (1,0 p.p.) e na Região Autónoma dos Açores (0,9 p.p.)”.

No total anual, em 2019, “apenas a taxa de desemprego da região Centro (4,9%) foi inferior à média nacional. As taxas de desemprego mais elevadas, e superiores à média nacional, foram observadas nas restantes regiões: Região Autónoma dos Açores (7,9%), Área Metropolitana de Lisboa e Algarve (7,1% em ambas as regiões), Região Autónoma da Madeira (7,0%), Alentejo (6,9%) e Norte (6,7%)”.

Um facto positivo para a Madeira: “Em relação a 2018, a taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões, com a excepção do Algarve, onde se verificou um acréscimo de 0,7 p.p.. Os três maiores decréscimos ocorreram na Região Autónoma da Madeira (1,8 p.p.), na Região Autónoma dos Açores e no Centro (0,7 p.p. em ambas as regiões).”