Madeira

Somos os segundos com acesso à internet, mas terceiros em banda larga

Estatísticas sobre a sociedade da informação nas famílias mostra que madeirenses estarão bem servidos

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Mais de 86% dos lares madeirenses têm acesso à internet, embora uma percentagem ligeiramente inferior (83,3%) o faziam através da banda larga. Estes são os principais dados do Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias, em 2019, no que toca ao segmento da Sociedade da informação e do conhecimento.

No contexto global, a média nacional é de quase 81% dos lares com acesso à internet e 78% através da banda larga, o que significa que estamos bem acima da maioria das regiões, sendo apenas ultrapassados pelas famílias da Área Metropolitana de Lisboa (88,7% com internet e 86% com banda larga), sendo certo que embora tenhamos mais famílias que as açorianas com acesso à rede (85,8%), os nossos vizinhos têm melhor conectividade (83,4% com banda larga).

Segundo os dados divulgados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística, “em 2019, 76,2% dos residentes em Portugal dos 16 aos 74 anos referem ter usado a internet nos doze meses anteriores à entrevista, mantendo-se a tendência de crescimento verificada desde o início da década (mais 22,9 p.p. que em 2010)”, estando a Madeira, com 77,4%, tal como os algarvios (78%), os açorianos (78,8%) e os lisboetas (86,5%) acima da média nacional.

Quanto ao uso de comércio electrónico por pessoas com idade entre 16 e 74 anos, os madeirenses estão nos últimos lugares e abaixo da média nacional (38,7%). Piores só os habitantes do Norte (33,9%), sendo que por cá apenas 36,8% (igual aos do Centro de Portugal) utilizam esse meio de compra. Os açorianos, com 40% estão em segundo ainda que longe dos lisboetas (46,6%).

Da informação divulgada, nota para estas conclusões: “A proporção de internautas residentes que participaram em redes sociais (80,2% em 2019) mantém a tendência de crescimento verificada desde o início da série (mais 23,2 p.p. que em 2011), e continua a ser superior ao registado na UE-28 (65% em 2018). O acesso à internet em mobilidade (fora de casa e do local de trabalho e em equipamentos portáteis) é referido por 84,1% dos utilizadores de internet em 2019, mais 3,2 p.p. que no ano anterior e mais 48,7 p.p. que em 2012. De salientar ainda que este indicador registou para Portugal níveis idênticos à média europeia entre 2016 e 2018. O telemóvel ou smartphone é o equipamento mais referido pelos utilizadores de internet (82,5%) para aceder à internet em mobilidade. Quase 25% dos utilizadores de internet referiram ter tido uma intervenção cívica ou política na internet: 17,0% publicaram opiniões ou comentários sobre estas temáticas e 15,4% participaram em consultas online ou votações para contribuir para a decisão de questões cívicas ou políticas.”