Madeira

PSD diz que ‘Felisberta’ é “exemplo da inoperância da CMF”

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“A Confeitaria Felisberta é um dos expoentes máximos da inoperância de uma Câmara que prometeu, vai fazer agora um ano e conforme palavras expressas pelo seu anterior Presidente, que logo no início de 2019 arrancaria a reabilitação do Núcleo Histórico de São Pedro e a consequente reabilitação deste histórico espaço da cidade. Declarações que, como é visível, não passaram de intenções e correspondem apenas a mais um projecto que ficou na gaveta e que permanece por resolver, desde 2016”.

A afirmação é de Jorge Vale, que, esta tarde, numa visita da vereação social-democrata ao icónico espaço, resolveu aludir a este exemplo para justificar o chumbo ao Orçamento Municipal do Funchal, que a seu ver “não pode merecer a confiança do PSD”, “por apenas propagandear e nada concretizar em abono do Município do Funchal”.

O projecto de recuperação da Confeitaria Felisberta é apontado como exemplo, de “mais uma obra de reabilitação que ficou por concretizar na cidade”, na véspera da discussão na autarquia do IMI aos prédios devolutos.

Jorge Vale nota que o investimento em causa “nem é elevado e que é difícil justificar todo este impasse perante uma situação que a CMF tem o poder de operar e licenciar”.

“Se a vereação socialista não consegue resolver ou intervir numa situação em que tem poder, sendo sua propriedade, o que é que se pode esperar quando estão em causa assuntos bem mais complexos ou de importância vital para quem aqui vive?”, questionam os vereadores do PSD.

Para os social-democratas a “falta de visão e de organização que caracteriza a actual gestão do Município do Funchal” é visível, “não apenas nas obras que ficam por concretizar mas, também, nas respostas que faltam e que penalizam, diariamente, os cidadãos”.

Problemas de trânsito, de salubridade, o não controlo de pragas, os derrames de água, a falta de investimento nos parques infantis e na melhora dos pavimentos das estradas municipais, são algumas das questões que, segundo o PSD, “tantas reclamações levantam”.

“É por estas e por muitas outras razões, já trazidas a público, que o PSD – em conjunto com todos os outros Partidos da oposição na CMF – não votou nem poderia votar a favor do Orçamento para 2020, até porque isso significaria concordar ou manter o estado de total desgovernação e desmazelo a que infelizmente assistimos, nesta cidade, desde 2013”, rematou Jorge Vale.