Madeira

Nove meses depois o desemprego registado aumenta para 15.972 inscritos

Apesar do aumento de 1% face a Setembro, há uma diminuição homóloga de 6,6% em Outubro

Foto Shutterstock
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“No final de Outubro de 2018 registam-se 15.972 desempregados inscritos, o que corresponde a uma redução acentuada face ao mês homólogo (-1.129 inscritos; -6,6%) e a um ligeiro aumento face ao mês anterior (+165 inscritos; +1,0%)”, noticia hoje o Instituto de Emprego da Madeira.

Desde Janeiro deste ano que o desemprego registado vinha mantendo a tendência de decréscimo e, desta feita, há um aumento, ainda que desde Janeiro de 2016 é apenas a quinta vez que tal acontece, pois a tendência tem sido de diminuição gradual.

Assim, apesar de ao longo do mês terem-se inscrito 1.558 novos desempregados, “o que representa uma diminuição de 7,7% face ao mês homólogo, com menos 130 inscrições, reflectindo um reajustamento após o acréscimo sazonal verificado em Setembro”, mas também mesmo com as ofertas de emprego que “apresentam um valor muito superior ao mês anterior e à média dos últimos 12 meses, num total de 315 ofertas recolhidas em Outubro, mais 128 ofertas de emprego do que em Setembro de 2018 (+68,4%)”, os números no final do mês foram negativos.

Também “ao longo do mês de Outubro de 2018 registam-se 663 integrações no mercado de emprego, o que, embora inferior aos valores do mês anterior e homólogo, supera o valor médio dos últimos 12 meses” e, assim, “no final do mês contabilizam-se 2.433 desempregados a participarem em programas de emprego e 327 inscritos a frequentarem um curso de formação profissional, num total de 2.760 ocupados”.

Com todos estes dois números positivos - menos desempregados inscritos e mais ofertas de emprego -, apesar dos negativos - menos integrações no mercado de trabalho e menos inseridos em programas de formação e emprego - serem bem mais relevantes, a Madeira acaba por ser uma das duas regiões portuguesas com um aumento mensal no desemprego registado (só superado pelos +24,2% do Algarve, também como efeito da sazonalidade no turismo) e a região que teve a diminuição mais modesta em termos homólogos (só o Algarve teve tão pouca quebra, -9,4%).