Madeira

NÓS, Cidadãos! quer serviços públicos de saúde de “excelência” na Região

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O partido Nós, Cidadãos! pede ao Governo Regional serviços públicos de saúde de “excelência” na Madeira, a bem dos madeirenses e de todos os que escolheram a Região para viver.

Filipa Fernandes, coordenadora regional do partido, começa por dizer que a grande maioria dos trabalhadores afectos aos serviços públicos de Saúde regionais são “profissionais interessados e conscientes da relevância da profissão que exercem”, pois, lidar com a vida humana é “uma actividade profissional mas também um exercício de compaixão”.

É, acima de tudo, uma actividade cuja postura e responsabilidade tem de “diferenciar-se de todas as outras, tal é a importância da sua prática”. Adverte, no entanto que o Serviço Regional de Saúde (SRS) tem sido “alvo” , nos últimos anos, de “instabilidade” e de “sequestro” pelos últimos governos, em especial “aquele que saiu das eleições de 29 de Março de 2015, faz precisamente esta semana 4 anos”.

Filipa Fernandes salienta que desde que foi criado o SRS, “o público confunde-se com o privado, seja na obtenção de meios de diagnóstico, seja nas consultas, seja nas cirurgias”, situação que prejudica em particular o cidadão de baixos rendimentos, e beneficia o sector privado da Saúde que “ganha espaço ao público, a tal ponto que oferece serviços que este não consegue prestar, como é o caso, por exemplo, da radioterapia ou do internamento em psiquiatria”.

Dando como exemplo a nova Unidade Hospitalar privada prestes a ser inaugurada, questiona “que empresário faria um investimento desta dimensão numa região com uma população de apenas de 254.622 habitantes” se não soubesse de forma antecipada, a facturação prevista com o SRS?

Esta nova unidade e outras que já se instalaram na Região mostram o “degradado estado” a que chegou o SRS.

Filipa Fernandes aborda ainda o caso do serviço público de Medicina Nuclear, onde é “evidente para todos que o investidor privado só investiu porque lhe garantiram que amortizaria o seu investimento e que teria rentabilidade. Este dado é claro para todos os madeirenses e portossantenses”, salienta, pedindo prioridade para o sector da saúde, algo que “nunca foi (uma prioridade) para o executivo Regional nos últimos anos e muito menos para o actual”.