Madeira

Madeira perde 7.800 lugares com falência da Aigle Azur

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“A falência de uma companhia aérea é sempre uma má notícia, que cria sempre perda de lugares de aviões. Neste caso Aigle Azur fazia um voo semanal Paris Orly-Madeira e, naturalmente, que nos afecta”, afirmou Paula Cabaço, no Estreito de Câmara de Lobos, à margem da Festa das Vindimas.

“São menos 7.800 lugares de avião que temos por ano a ligar-nos ao mercado francês”, revela a secretária regional do Turismo e Cultura, reconhecendo as dificuldades de substituir ‘slots’ de aeroporto no curto prazo.

Não obstante, tem “esperanças que, no Inverno, estes lugares possam vir a ser recuperados por outra companhia ou outro operador”.

Quando questionada pelo repórter do DIÁRIO sobre se a tutela já tomou alguma diligência quanto ao assunto, Cabaço diz que a Secretaria “ainda não recebeu nenhuma comunicação oficial da companhia aérea”, pelo que “estão a aguardar” essa confirmação, para poder abordar a ANA e sondar alternativas, no sentido de “colmatar esta perda de lugares de avião.

“Não são muitos lugares de avião, mas de qualquer modo é sempre uma má notícia”, acrescenta a governante.

Recorde-se que a companhia aérea francesa Aigle Azur, que voava para os aeroportos portugueses do Funchal, Porto e Faro, anunciou o último dia das suas operações, a partir de hoje, dia 7 de Setembro. O cancelamento surge mais cedo do que o inicialmente anunciado e deve-se à insolvência da companhia aérea.