Madeira

JSD/M ao lado da UMa, repudia discriminação

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A JSD/Madeira repudia o tratamento de “segunda categoria” que foi dado à Universidade da Madeira e, consequentemente, a todos os estudantes que frequentam aqueleestabelecimento de Ensino Superior, assumindo ir “até às últimas consequências” para garantir a igualdade que o Governo da República violou, no respeitante ao financiamento das Universidades da Madeira e dos Açores, ao privilegiar esta última.

“Estaremos sempre e em qualquer circunstância ao lado da nossa juventude e é junto da Associação Académica da Madeira e em articulação com a Reitoria que já estamos a desenvolver todos os esforços para que o aumento de verbas, defendido para a UMa, venha a ser uma realidade”, assegura Bruno Melim, presidente da JSD/Madeira e também deputado na Assembleia Legislativa Regional, lembrando que esta foi, aliás, uma das bandeiras assumidas pelo PSD, na Assembleia da República, chumbada pelo PS e seus deputados madeirenses eleitos.

A reprovação da proposta de aumento de financiamento às universidades dos Açores e da Madeira e posterior acordo entre o Governo Regional dos Açores e da República demonstra, aliás, a “forma estatizada como o PS Governa Portugal”, assume o Líder da JSD/M, sublinhando que, em ano de eleições regionais nos Açores, é curioso ver o PS chumbar, em sede de orçamento de Estado, uma proposta que mereceu o empenho e o trabalho das Reitorias das Universidades dos Açores e da Madeira para, depois, fazer acordos bilaterais, privilegiando uns em detrimento de outros.

“Toda esta situação demonstra que os estudantes portugueses dos territórios insulares são vistos de forma menos digna do que os estudantes do restante país e que, dentro desses, há uns que são mais dignos do que outros, pois merecem acordos bilaterais, o que não pode ser aceitável por ninguém”, insiste Bruno Melim, reforçando que atendendo ao enorme contributo que a Universidade da Madeira tem dado à Região, é fundamental o escrutínio da opção política assumida pelo Governo da República. Recusar estes 1.2 milhões de euros à Universidade da Madeira é desinvestir nos jovens que escolhem a Madeira para se fixar e, como tal, o PSD/M e a JSD/M não podem ficar de fora desta discussão”, conclui.