Madeira

Há 18 anos, o folclore madeirense ficava mais pobre com a morte de Maria Ascensão

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O último adeus à mais popular representante do folclore madeirense aconteceu na igreja velha da Camacha, no dia 20 de Março de 2001.

O DIÁRIO relatava assim no dia seguinte, 21 de Março, que se cumpriram os desejos, por mais de que uma vez expressos pela própria, em que Maria Ascensão se despedia dos “vivos” com o famoso traje de ‘vilhoa’, vestimenta tão amada pela mesma.

A igreja velha da Camacha não chegara para acolher todos aqueles que se quiseram despedir de Maria Ascensão, noticiava o DIÁRIO, acrescentado ainda que algumas entidades oficiais, da altura, marcaram presença na celebração fúnebre, como foi o caso de Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, em funções na época.

‘Embaixadora da Madeira’

Maria Ascensão nasceu a 13 de Maio de 1962, na freguesia da Camacha.

Quando foi fundado o Grupo Folclórico da Casa do Povo da Camacha, a 1 de Novembro de 1948, Alfredo Ferreira, fundador, convidou-a para entra no grupo e desde então, dedicou a sua vida às actividades daquele grupo folclórico, acompanhando-o nas diversas viagens que realizou as comunidades madeirenses espalhadas pelo Mundo.

A primeira deslocação aconteceu no ano de 1974, numa viagem a Madrid, Espanha, seguindo-se, depois, muitos países dos cinco continentes.

Maria Ascensão foi rotulada por diversas vezes como a ‘embaixadora da Madeira’, sendo recordada como uma mulher que surgia sempre com um largo sorriso nos lábios. Uma imagem que ficará na memória e no coração dos madeirenses, recordavam os populares.