Madeira

Há 10 anos, o Nacional falhava uma presença histórica na final da Taça de Portugal

Alvi-negros perderam por 2-3 frente ao Paços de Ferreira

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O empate até chegava, mas a equipa alvi-negra raramente se encontrou e acabou derrotada

A não concretização do sonho de marcar presença no Estádio de Jamor começou a desenhar-se logo aos 14 minutos, quando Olegário Benquerença, árbitro do encontro, assinalou uma grande penalidade a castigar o Nacional, por uma mão de Nuno Pinto.

Num ápice, o sonho de todos os nacionalistas e as expectativas criadas em redor de um jogo, passou a pesadelo. A ansiedade, descrença e a falta de discernimento atingiram níveis elevados. O esférico passou a ser tratado com grande intranquilidade, como se fosse uma ‘bola de fogo’, que deixasse queimaduras de alto grau.

O Nacional melhorou chegando ao golo, aos 38 minutos, num lance em que Nuno Pinto cruzou da esquerda, e Luís Alberto no segundo poste a concluir facilmente. A alegria voltava a surgir no recinto, com os adeptos em delírio.

A segunda metade iniciou-se com o golo de Mateus. A final do Jamor estava de novo ao alcance da equipa madeirense.

A partida entrou então num momento menos bom, com os pacenses a fazerem o jogo que mais lhe interessava, apesar do maior domínio dos nacionalistas, que por duas vezes, tiveram oportunidade de marcar, através de Nenê, em dois cabeceamentos, que não tiveram a melhor direcção.

Contudo, foram os nortenhos tiveram grande oportunidade de chegarem ao golo, aos 80 minutos, quando Maicon falhou uma intercepção com a bola a sobrar para André Pinto que, na área, atirou rente ao poste direito da baliza de Bracalli.

Todavia o jogo e o sonho da final da Taça de Portugal, acabaram para o Nacional em cima dos noventa minutos, quando Olegário Benquerença apontou grande penalidade por falta de Felipe Lopes sobre Cristiano, que Pedrinha voltou a converter com êxito, acabando de uma vez por todas, com o sonho dos nacionalistas e de toda a sua massa associativa.