Madeira

Fernando Curto preocupado com situação laboral dos bombeiros da Madeira

FOTO LUSA
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O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, manifestou hoje a sua preocupação pela situação laboral dos bombeiros profissionais das associações humanitárias na Madeira, por não beneficiarem ainda de um Contrato Colectivo de Trabalho (CCT).

“Era importante rapidamente fazer-se acordos colectivos para esses profissionais, ou seja, no continente e nos Açores temos o processo já bem adiantado com as associações, mas, na Madeira, infelizmente, ainda não temos e queremos arrancar com esse processo no sentido também de dar uma carreira a esses profissionais e fazer uma organização salarial”, disse à margem de um encontro com a presidência da Câmara Municipal do Funchal.

A direção nacional de Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais encontraram-se na Madeira para reuniões com os presidentes das autarquias e bombeiros profissionais.

Na reunião com os presidentes das autarquias e bombeiros sapadores esteve em cima da mesa a actual legislação e os pressupostos inerentes à transição dos bombeiros de municipais para sapadores.

O mesmo assunto foi debatido nos plenários com os sapadores do Funchal, Machico e Santa Cruz.

Já nos plenários com os bombeiros profissionais das Associações Humanitárias foi abordado o Acordo Coletivo de Trabalho.

Fernando Curto salientou que a situação da aplicação do decreto lei que faz a uniformização das carreiras dos bombeiros sapadores [na Madeira acontece em Machico, Funchal e Santa Cruz, num total de 350 elementos] “está a correr normalmente e é igual ao que se passa no continente”, mas admitiu que gostava que “o processo fosse mais célere”.