Madeira

Convento de Santa Clara vai ser alvo de reabilitação e restauro no valor de 2,3 milhões

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A Igreja e Convento de Santa Clara, no Funchal, vai ser objecto de um projecto de reabilitação e restauro que custará aproximadamente dois milhões e trezentos mil euros, suportado em dois milhões de euros pelo FEDER.

O projecto é apresentado, este sábado, pelo presidente do Governo Regional da Madeira, pelas 12 horas, na sala de Exposições da Casa-Museu Frederico de Freitas, onde serão apresentadas as intervenções a realizar, quer no património imóvel, quer móvel, no âmbito do Projecto de Recuperação e Restauro do Convento de Santa Clara.

De acordo com a informação disponível no sítio da internet da secretaria regional de Turismo e Cultura (SRTC), o projecto prevê a “beneficiação global da Igreja e Convento de Santa Clara, nomeadamente no que diz respeito aos elementos construtivos e arquitectónicos dos edifícios e espaços integrados no novo circuito de visita”, além da “conservação e restauro do património artístico, móvel e integrado, designadamente pintura, talha, escultura e azulejaria”.

Faz ainda parte integrante desta candidatura a “divulgação, através da produção de um guia bilingue, incluindo o design, a tradução, e a impressão de exemplares”.

A Igreja e Convento de Santa Clara constitui um dos mais importantes testemunhos do património cultural e histórico da Madeira, encontrando-se classificada como monumento nacional desde 1940.

De acordo com a informação histórica este monumento foi construído no período manuelino (séc. XV), sendo o convento um imóvel do gótico tardio que, apesar das profundas transformações a nível artístico e arquitectónico ocorridas nos séculos XVII e XVIII, já em plena época barroca, conserva ainda testemunhos da sua traça primitiva.

Diz a SRTC que “actualmente, apesar de se encontrar aberto ao público, apresenta graves problemas ao nível do estado de conservação dos seus elementos arquitectónicos e artísticos e ainda da identificação e descrição dos espaços mais importantes”.

O custo total elegível desta candidatura feita ao FEDER ascende aos 2,3 milhões de euros, dos quais 1,95 milhões de euros são a comparticipação do programa europeu, restando à região investir 344 mil euros.