Madeira

Capacidade de endividamento da Região estava nos 101,3 milhões no final de 2018

Saldo positivo da Madeira tem vindo a ser consecutivamente positivo desde 2013, atingindo o máximo em 2016, calculado nos 223,8 milhões de euros

Foto Shutterstock
Foto Shutterstock

A estimativa da capacidade de financiamento da Administração Pública Regional da Madeira em 2018 “situou-se em 101,3 milhões de euros, o que significa que as receitas foram superiores às despesas no referido montante, aumentando assim em 21,7 milhões de euros face ao valor calculado no final de 2017.

Por sua vez e tal como noticiado aqui, a Dívida Bruta Regional rondava no final de 2018, os 4.746,9 milhões de euros, tendo aumentado já na primeira metade de 2019 para 4.890 milhões de euros.

Ainda segundo a Direcção Regional de Estatística da Madeira, entidade que elabora e divulga esta informação, “comparativamente à notificação anterior (divulgada pela DREM a 26 de Março de 2019), os valores relativos aos anos de 2017 e 2018 apresentam revisões que decorrem fundamentalmente da incorporação de nova informação. Note-se que os dados de 2017 têm agora uma natureza final e os relativos a 2018 uma natureza provisória”.

Assim, “com a incorporação desta revisão, a capacidade de financiamento da Administração Pública Regional da Madeira situou-se em 101,3 milhões de euros em 2018, valor revisto ligeiramente em baixa face à notificação anterior (107,3 milhões de euros). A Região apresenta um saldo positivo consecutivamente desde 2013, sendo de salientar o máximo atingido em 2016 (223,8 milhões de euros)”. No final de 2010 chegou a ser de menos 1.192,9 milhões de euros, mantendo-se negativo nos dois anos seguintes tal como vinha sendo negativo nos dois anos anteriores.

No país, “a necessidade de financiamento das Administrações Públicas atingiu 910,9 milhões de euros (traduzindo portanto um défice das receitas face às despesas), o que correspondeu a -0,4% do PIB português. A dívida bruta das Administrações Públicas ascendia a 249,1 mil milhões de euros, ou seja a 122,2% do PIB”.