A Câmara Municipal do Porto Santo considera que “a objectividade do mesmo é duvidosa e que o referido estudo não mede o desempenho do executivo municipal na sua gestão autárquica”. Em causa está o “‘rating municipal’ com o patrocínio da Ordem dos Economistas”, que está a ser divulgado pela comunicação social.

“Não é prática da nossa autarquia efectuar por cada estudo apresentado uma comunicação, e não o fazemos também pelo facto do rating atribuído ao nosso município ser baixo, fazemos apenas porque a comunicação social regional não contextualizou o referido rating”, refere um comunicado emitido pelo Gabinete da Presidência da Câmara Municipal do Porto Santo.

Nesse documento, a autarquia salienta que “este rating não tem qualquer correlação com a gestão municipal” e que “os indicadores que constam no rating não foram discutidos com os municípios nem com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), apesar do seu nome ser referido no estudo, não sabemos se as restantes entidades que constam no estudo participaram também no mesmo”.

“O texto apresentado não identifica concretamente a base dos indicadores nem o seu método de cálculo”, afirma ainda.

“Do pouco que foi possível descortinar, é possível verificar que os indicadores são muito discutíveis, por exemplo, para aferir a ‘Governance’, está incluída a taxa de abstenção e a estabilidade política, e para aferir o ‘Serviço à população’ está incluída a taxa de beneficiários de pensões e médicos por habitante”, conclui nos argumentos.

“Terminando, convidamos todos os que tiverem interessados no desempenho da gestão municipal da nossa autarquia, a consultarem a nossa página de internet, onde consta a nossa prestação de contas de 2018, e se inclui o relatório de gestão, que demonstra claramente o esforço efectuado pela sustentabilidade financeira e reforço, dentro dos meios financeiros e humanos existentes, do serviço público municipal”, assume.