Madeira

Cafôfo quer proteger cidade das “pestes actuais”

O presidente da CMF participou na procissão em honra de São Tiago Menor, padroeiro da cidade do Funchal.
O presidente da CMF participou na procissão em honra de São Tiago Menor, padroeiro da cidade do Funchal.

A Câmara Municipal do Funchal (CMF) cumpriu a tradição e assinalou hoje, dia 1 de Maio, o Dia do Padroeiro da cidade, com a renovação do Voto a São Tiago Menor.

A habitual procissão saiu este ano da Sé Catedral do Funchal e percorreu a Avenida do Mar e a Zona Velha da cidade, com chegada à Igreja do Socorro, onde teve lugar, mais uma vez, a missa em honra do Santo.

A homenagem que o Município do Funchal presta a São Tiago Menor remonta a 1521 e invoca a protecção aquando do ciclo de peste no Funchal que dizimou centenas de madeirenses, tendo as autoridades camarárias de então entregue a guarda da saúde dos habitantes da cidade do Funchal a São Tiago Menor.

Na ocasião, Paulo Cafôfo enalteceu que “este é um dia em que relembramos o que aconteceu há quase 500 anos atrás, quando a peste assolou a cidade, não só pela tradição, mas por uma questão de fé na protecção do Funchal. Passados 500 anos, cabe-nos desenvolver as melhores acções terrenas para nos podermos proteger das pestes actuais que ameaçam a cidade”.

“O primeiro princípio é estarmos sempre presentes, seja nos bons momentos, como é este de celebração e de festa, mas também nos maus momentos, quando é necessário, procurando evitá-los, garantindo a segurança das pessoas e a sua qualidade de vida”, acrescentou o autarca, referindo-se ao investimento de 3,5 milhões de euros por parte do seu executivo nos bombeiros, na consolidação das escarpas do Funchal, na eliminação do amianto na habitação ou nas medidas de apoio à Educação e natalidade.

“O nosso papel desde há cinco séculos atrás é fazer o melhor que podemos para proteger a cidade, e continuaremos a cumpri-lo com toda a motivação e empenho, naquilo que é a nossa responsabilidade enquanto gestores da cidade nos tempos atuais, fazendo o melhor que podemos pelas pessoas”, rematou.