No dia 1 de Janeiro de 1994, pelas 12h30, mergulharam no mar da ilha dourada, mais propriamente junto aos balneários municipais, os então cinco jovens “ inocentes” Roberto Sousa, António Maia, Duarte Melim, João Paulo Martins e o capitão Vidal.

Passados vinte cinco anos de tradição, só dois dos cincos corajosos mergulhadores se encontram no Porto Santo, Roberto Sousa e António Maia, no entanto, mais 20 mergulhadores porto-santenses, mergulharam hoje rigorosamente às 12h30, para o primeiro dia do ano, neste caso de 2019.

É caso para dizer que a tradição pegou na ilha dourada, no que respeita ao primeiro mergulho do ano, como acontece em outros locais por esse mundo fora.

Roberto Sousa, o mentor e grande entusiasta pelo início desta ideia no Porto santo, disse não DIÁRIO que “vemos neste dia nas televisões tantos mergulhos a celebrar o primeiro dia do ano e aqui nós já fazemos isto, faz hoje 25 anos, tínhamos efectivamente de pôr também o Porto santo no mapa”.

“Felizmente estão cada vez mais pessoas a aderir a esta iniciativa, vamos tentar manter esta tradição e que daqui a vinte cinco anos estejamos novamente a comemorar os cinquenta anos de mergulhos do primeiro do ano”, afirmou.

Quando às condições técnicas e atmosféricas que os mais vinte mergulhadores encontraram hoje às 12h30, no mar da ilha dourada, Roberto Sousa salientou que “não podia estar melhor, 20 graus de temperatura ambiente, no mar temperatura entre os 19 e 20 graus, o que é excelente”.

O vento estava do quadrante sul o que é “um pouco agreste, mas no entanto em termos de corrente ate é bom, porque nos empurra para terra, tinha um pouco de pedras, mas estávamos bem à vontade, até porque bem depressa a praia volta a estar areada, não haverá problemas como sempre, é a terceira vez que isto acontece em 25 vezes” disse Roberto Sousa ao DIÁRIO.

No final da primeira grande “mergullhança” do ano, houve dois bolos com velas para comemorar os vinte e cinco anos a mergulhar no primeiro dia do ano na ilha do Porto Santo.