Madeira

2.ª edição da ‘Biblioteca Humana’ regressa amanhã ao Funchal

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A Câmara Municipal do Funchal dinamiza amanhã, 11 de Maio, através da empresa municipal SocioHabitaFunchal, a 2.ª edição da ‘Biblioteca Humana’, um dos mais recentes projectos sociais da Autarquia.

A iniciativa acontece nas instalações da Universidade Sénior do Funchal, na antiga escola da Azinhaga da Nazaré, em São Martinho, entre as 15h e as 18h30, e tem como parceiros a Rede Ex Aequo e a UMAR.

Este evento decorre do projecto ‘Quebrar Correntes’, que está a abordar junto dos adolescentes dos centros comunitários do concelho, as questões relacionadas com a violência, a discriminação e o preconceito, nas suas mais diversas faces, seja racial, sexual ou socioeconómico.

Segundo nota da autarquia do Funchal, o conceito da Biblioteca Humana permite que a população interessada neste tipo de questões possa ouvir experiências pessoais e reais, da boca de quem já enfrentou e já superou algumas destas situações graves.

“As pessoas serão, neste caso, os ‘livros vivos’, disponibilizando-se para contar a sua história de vida”, numa “experiência marcante e extremamente enriquecedora para todos os presentes”, sublinha a Vereadora Madalena Nunes, que tem o pelouro da Igualdade de Género na CMF.

A autarca destaca a continuidade deste tipo de trabalho, ao longo de todo o ano, “fundamental para que os jovens envolvidos possam perceber a realidade do nosso território”.

A equipa da Sociohabitafunchal tem ficado “sensibilizada” pela resposta dos jovens e pelos resultados da promoção do respeito pela diferença e pela diversidade.

“Na Câmara Municipal do Funchal trabalhamos para ter resultados a médio e longo prazo, com diferentes instrumentos e abordagens inovadoras e dinâmicas, criativas e ambiciosas, e que têm traduzido, acima de tudo, a nossa aposta social permanente”, salienta a vereadora.

Madalena Nunes conclui que projectos como a ‘Biblioteca Humana’ inserem-se inteiramente nos princípios das Cidades Educadoras, que têm sido o fio condutor de toda a gestão da cidade, e em todo o trabalho pioneiro feito ao nível da igualdade de género no Funchal. “Hoje, o Funchal é cada vez mais uma Cidade Educadora em todas as áreas, num trabalho de humanização da cidade que se vê e que se sente, e que coloca as pessoas no centro de todas as nossas políticas”, refere Madalena Nunes.