Desprezível
Há bens fundamentais que o Estado tem e deve,
obrigatoriamente, assumir e controlar: A água, bem
universal e público e a electricidade. Esta foi alienada
e a água está a ser objecto de negócio(!). Inclua-se o
Sistema Integrado de Redes de Emergência de Portugal -
SIRESP, que não deve estar na mão de privados. Actualmente, o Tribunal de Contas diz que os contratos entre o Estado e o SIRESP são opacos. Porquê? Esta rede de emergência falhou nas comunicações, scandalosamente,
em anos anteriores, em incêndios que causaram mortes.
Assim, o controlo público deste é um desígnio nacional.
O Estado deve uma importância a esta empresa, controlada
pela Altice, que ameaça desligar o serviço de emergência,
já em plena época de fogos. Isto é gravíssimo e classifica-se:
«É» criminoso! Num Estado de efectivo direito havia lugar, já!,
a diligências judiciais contra a desprezível Altice, que ameaça
as nossas vidas! Quantas pessoas já pereceram pelas falhas
de comunicação, nos variados incêndios, da maioritária Altice?
Quantas são precisas mais morrer?, para o Estado tomar em
suas mãos, definitivamente, o SIRESP!
Vítor Colaço Santos