Desporto

Ronaldo faz balanço aos primeiros cinco meses na Juventus e diz que casamento “para já não”

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Numa entrevista concedida aos jornais desportivos italianos Tuttosport, Corriere dello Sport e Gazzetta dello Sport, Cristiano Ronaldo fez um balanço aos cinco primeiros meses na Juventus e falou da vida pessoal. Sobre o casamento com Georgina Rodriguez, diz “agora não” e explica que vai à igreja todas as semanas por ser católico e para “agradecer a Deus” pelo que lhe tem dado. “Simplesmente agradeço-lhe por proteger a minha família, os meus amigos”.

O craque madeirense explica ainda que muda de igreja todas as semanas, porque Turim dá-lhe a possibilidade de “escolher”. Sobre o casamento, “no futuro não sei se vai acontecer, mas agora não está nos meus planos”, afirmou Ronaldo, recordando quando o dia em que um paparazzo o viu numa igreja e pensou que se ia casar.

Apesar desta declaração, o jornal espanhol ABC publicou, há cerca de duas semanas, uma festa em Turim dada por Ronaldo, supostamente para anunciar o casamento com Georgina.

Com a vida familiar focada nesta entrevista, Ronaldo falou também da relação com o filho Cristianinho que tem seguido as suas pisadas no mundo do futebol. “O Cristiano tem noção da minha fama, joga na Juventus e sente essa a pressão. Mas fica feliz por o pai ser uma estrela”, relata o jogador, frisando que o Cristianinho “quer ser como eu”. Quanto aos outros filhos que ainda são muito pequenos, tem a noção de que “sentirão essa pressão cedo”.

Sobre a relação com os adeptos italianos, “tento ser gentil com todos à minha volta, mas às vezes é difícil, especialmente em Itália”. Explica que por vezes as pessoas o vêem nos semáforos, “param o carro e vêm tirar uma foto. Não sou a melhor pessoa do mundo, mas tento ser respeitoso, especialmente com as crianças que são especiais, inocentes”.

Ronaldo revelou ainda o momento mais difícil da sua vida, referindo-se à morte do pai, Dinis Aveiro. “Tenho a certeza que ele está feliz agora no paraíso e a olhar por mim. Foi um momento difícil, mas é a vida, não há muita coisa que se possa fazer”, afirmou.