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Prémio da Lusofonia atribuído ontem a Fátima Lopes é “importante reconhecimento internacional”

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Fotos António Borga

Fátima Lopes continua ‘em alta’ na cidade de Paris. Depois do desfile que assinalou, esta terça-feira, 20 anos na ‘Fashion Week’, a criadora madeirense foi ontem distinguida na capital francesa com o Prémio da Lusofonia pela afirmação e projecção internacional da língua e da cultura portuguesa. Uma distinção atribuída pelo Instituto do Mundo Lusófono que a deixou “muito orgulhosa” por ser um “importante reconhecimento internacional”

Foi com um discurso improvisado, perante uma sala cheia de diplomatas e entidades ligadas à diáspora portuguesa, que abordou o seu percurso, desde a altura em que saiu da Madeira para perseguir o sonho da moda. Idealizou chegar à principal capital de moda (Paris) para mostrar que tem uma palavra a dizer na arte da criação e provou que “não há impossíveis”, quando, em Março de 1999, desfilou pela primeira vez na capital francesa, a cidade que a tem acolhido nestes anos de internacionalização.

As palavras emotivas recordaram ainda o “orgulho nacional” que por estes dias tem tido eco na capital francesa, primeiro através do seu desfile, e depois com a gala que juntou em Paris, no Salon Ópera do Café de La Paix, várias figuras portuguesas.

“Fico muito feliz por perceber que o meu trabalho não passou despercebido e é uma honra muito grande sentir esse reconhecimento”, salientou ao DIÁRIO em Dezembro de 2018, tendo voltado a frisar agora o “orgulho” pelo papel de ‘embaixadora’ da moda nacional que tem desempenhado além-fronteiras.

“Receber este prémio praticamente nas vésperas do meu aniversário (8 de Março) e um dia depois do desfile (de terça-feira, 26 de Fevereiro), é o melhor presente que poderia ter”, refere Fátima Lopes, não escondendo a satisfação por estar ao lado de grandes nomes do país e da Lusofonia igualmente distinguidos, como José Rodrigues dos Santos, Judite de Sousa, Francisco Simões, José Jorge Letria, Mia Couto, Lima Duarte e Cristiano Ronaldo, entre outros.

Este prémio junta-se assim à Comenda da Ordem do Infante D. Henriques, atribuído à madeirense, em 2006, por serviços prestados ao país na divulgação da imagem e da cultura de Portugal.