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OCM junta nova obra à sua história

Estreia mundial do Concerto para Flauta e Orquestra de Anne Victorino d’Almeida no sábado conta com a solista Janete Santos

Foto DR
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A Associação Notas e Sinfonias Atlânticas através da Orquestra Clássica das Madeira (OCM) promove no sábado mais um concerto, este particular pela estreia mundial do Concerto para Flauta e Orquestra de Anne Victorino d´Almeida, que pode conhecer um pouco melhor numa entrevista publicada hoje na edição em papel do DIÁRIO. O concerto realiza-se pelas 18 horas no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Madeira e terá como solista na estreia da obra a flautista Janete Santos, instrumentista da Orquestra Metropolitana de Lisboa. A direcção é do maestro Pedro Neves.

O Concerto para Flauta e Orquestra é a segunda obra a ser interpretada num programa que revisita obras sinfónicas de antologia, ao mesmo tempo que adiciona novos sons “escrituras musicais do nosso tempo”, apresenta Norberto Gomes. O programa começa com Adagietto, de Gustav Mahler e termina com a Sinfonia nº7 op.92 de Ludwig van Beethoven, descrita como “sublime”, pelo director artístico da OCM. O concerto oferece na opinião do também violinista “obras brilhantes e de valor artístico inquestionável”.

Janete Santos nasceu no Porto, frequentou a Academia de Música de Castelo de Paiva e o Conservatório de Música do Porto, onde frequentou a classe de Flauta de Luís Meireles. No ensino superior na Academia Superior de Orquestra, concluiu a licenciatura com Tristan Hayoz, Sandra Pina e Anabela Malarranha, na disciplina de Flauta, e com o maestro Jean-Marc Burfin, integrada na Orquestra Académica Metropolitana.

Vicenz Pratz, Magdalena Martinez, Patrick Gallois, Herbert Weissberg e Rien de Reed são alguns dos flautistas que contribuíram para a sua formação em masterclasses ao longo do percurso, onde venceu vários prémios. Entre eles está o Prémio Jovens Músicos, na categoria de Flauta e Música de Câmara.

A par de ser Solista B na Orquestra Metropolitana de Lisboa é também professora no Conservatório de Música da Metropolitana e na Academia Nacional Superior de Orquestra.

Sobre o maestro, é já um nome conhecido dos madeirenses, tem colaborado em várias ocasiões com a OCM, desde a adopção do novo modelo sem maestro residente. Pedro Neves é Maestro Titular da Orquestra Clássica de Espinho e assumiu recentemente o cargo de Maestro Convidado da Orquestra Gulbenkian. É convidado regularmente para dirigir a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Filarmonia das Beiras, a Orquestra da Cidade de Joensuu (Finlândia) e a Orquestra Sinfónica de Porto Alegre (Brasil), lemos no seu currículo.