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Museus da CMF mais acessíveis com sistemas de áudio e videoguias

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O vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Silva Gouveia, apresentou, esta tarde, os novos sistemas de áudio e videoguias que já estão disponíveis no Museu A Cidade do Açúcar e no Museu Henrique e Francisco Franco, especificamente adaptados a estes dois núcleos museológicos.

A apresentação contou com uma turma de alunos da Escola Professor Eleutério de Aguiar, que puderam testar os equipamentos em primeira mão.

Esta é mais uma grande novidade da Câmara Municipal do Funchal, no sentido de democratizar o acesso à cultura no concelho e de tornar os museus municipais plenamente inclusivos, num investimento cofinanciado pelo Turismo de Portugal que incluiu diversas ações de beneficiação, e que garante visitas autónomas aos cidadãos portadores de deficiência auditiva ou visual, um passo fundamental para a consolidação da estratégia de acessibilidade do município.

Miguel Silva Gouveia enalteceu “o trabalho que tem sido feito ao longo dos últimos anos, e que já foi reconhecido, de forma inequívoca, pela menção honrosa da Comissão Europeia ao Funchal, enquanto finalista do Prémio Cidade Mais Acessível 2017”. “Este projecto inovador na Região, que garante todas as condições para o usufruto dos espaços museológicos a cargo da Câmara do Funchal por todos os cidadãos, sem excepção, é mais um passo no sentido de afirmar o Funchal como uma cidade de referência em termos de acessibilidade cultural no contexto nacional”, frisou.

A solução implementada pela autarquia nos museus municipais é inclusiva e responde às necessidades quer do público em geral, quer de públicos com necessidades específicas, nomeadamente visitantes com incapacidade visual (pessoas cegas ou com baixa visão) ou visitantes com incapacidade auditiva (pessoas com surdez total ou parcial), disponibilizando conteúdos histórico-informativos através da áudio-descrição e, ainda, da Língua Gestual Portuguesa, em cerca de 20 equipamentos preparados para o efeito.

Acrescente-se que a concepção do projecto contou com a colaboração de conselheiros de conceitos, ou seja, de indivíduos com diferentes graus de incapacidade visual ou auditiva, que contribuíram para a validação dos conteúdos e para a solução tecnológica implementada