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Final do concurso Sangue Novo entre os destaques de hoje da ModaLisboa

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A final do concurso Sangue Novo e a apresentação das coleções de Duarte, Carolina Machado, Valentim Quaresma e Ricardo Preto, para o próximo outubro/inverno, marcam hoje a 52.ª edição da ModaLisboa, que decorre no Pavilhão Carlos Lopes.

A passerelle da ModaLisboa é inaugurada hoje com a final do concurso Sangue Novo, destinado a finalistas de cursos superiores de Design de Moda de escolas nacionais e internacionais e jovens ‘designers’ em início de carreira.

Rita Carvalho, Archie Dickens, Carolina Raquel, Federico Protto, The Co.Re (Inês Coelho e Rachel Regent) e Opiar (Artur Dias) foram selecionados para a final na edição passada, em outubro, tendo cada um recebido um prémio monetário, no valor de mil euros, para desenvolver as coleções que irão apresentar hoje.

O júri presidido por Miguel Flor, que integra Alfredo Oróbio (do coletivo Awaytomars), Cláudia Barros (editora de moda da Vogue Portugal), Danilo Venturi (diretor da Polimoda) e Diane Pernet (fundadora e diretora do primeiro festival de moda do mundo, o ASVOFF), irá eleger os vencedores dos Prémios ModaLisboa para Melhor Designer Nacional e Melhor Designer Internacional.

O vencedor do prémio para Melhor Designer Nacional irá receber uma bolsa de cinco mil euros e terá a oportunidade de frequentar um Mestrado em Design de Moda na Polimoda, em Florença, Itália.

O Melhor Designer Internacional será convidado a apresentar uma nova coleção na plataforma Workstation, na próxima ModaLisboa, em outubro.

Além disso, será ainda atribuído o prémio The Feeting Room, cujo vencedor verá a sua coleção ser produzida e vendida nas lojas de Lisboa e do Porto daquela marca.

Hoje, serão ainda apresentadas as coleções da Duarte (de Ana Duarte), que promete uma viagem até Half Moon Bay, no estado norte-americano da Califórnia, de Carolina Machado, “inspirada na noite, no espírito do ‘clubbing’ e no conforto de pertencer às horas negras”, de Valentim Quaresma, que promete uma “visão do futuro através de lembranças do passado”, e de Ricardo Preto, na qual “as peças como entidades podem viver em grupo, em dupla ou passar a vida sozinhas -- são volumes geométricos e fluídos em tons puros e discretos”.

Os desfiles são acessíveis apenas por convite, mas, à semelhança de edições anteriores, haverá nas imediações do Pavilhão Carlos Lopes várias atividades abertas ao público, como uma loja temporária, exposições, oficinas, ‘masterclasses’ (nas áreas da Sustentabilidade, Comunicação de Moda e Alfaiataria) e um ateliê ao vivo, “onde diversos intervenientes oriundos de múltiplas disciplinas serão convidados a ‘customizar’ uma peça de roupa”.

Os horários e outras informações sobre as atividades podem ser consultados em www.modalisboa.pt.