Em 2019, a Companhia Contigo Teatro comemora o seu vigésimo aniversário com um novo espectáculo, intitulado ‘Estaleiro, obras em curso para um amanhã qualquer’, que tem estreia marcada para 16 de Janeiro, no Teatro Municipal Baltazar Dias.

Esta é a 31.ª produção da Companhia e foi criada a pensar no público jovem e nas limitações que a sociedade impõe aos seus sonhos.

“Na verdade, a nossa relação com o teatro tem permitido um trabalho de partilha e congregação de saberes, tendo os jovens como destinatários privilegiados, fomentando o espírito crítico, a reflexão e a partilha de pontos de vista, contribuindo para a sua formação enquanto cidadãos activos, conscientes da importância transformadora da arte nas suas vidas”, explica através de uma nota de imprensa enviada à redacção.

Neste espectáculo, revela a mesma nota de imprensa, “a poesia dá voz a conflitos, a futilidades e angústias e ilumina na descoberta do amor e na esperança de um amanhã qualquer, sempre em construção e tantas vezes adiado. Poemas completos, fragmentos... versos soltos... surgem como a voz da consciência de habitantes que expõem a sua des(H)umanidade”.

A encenação está cargo de Ricardo Brito. Nos dias 16 e 17 de Janeiro, o espectáculo realiza-se às 11 e às 15 horas. No dia 18 de Janeiro às 11 e às 21 horas. No dia 19 de Janeiro às 21 horas e no dia 20 de Janeiro às 18 horas. Já em Março, sobe ao palco do auditório do centro de artes Casa das Mudas. No dia 1 de Março às 11 e às 15 horas e no dia 2 de Março às 21 horas.

O tempo de respresentação é de aproximadamente 60 minutos e as pessoas devem chegar 15 minutos antes do espectáculo.

Escolas, grupos institucionais, membros de associações teatrais pagam 3 euros (professores, alunos e acompanhantes), o público em geral 10 euros e os grupos com 8 ou mais elementos, estudantes não integrados em grupo de escola e maiores de 65 anos 7,50 euros

Refira-se que osalunos e grupos institucionais poderão assistir às sessões da noite ou do domingo à tarde, pelo preço de 3 euros, desde que se façam acompanhar por um professor, formador ou monitor responsável.

As reservas para escolas e instituições podem ser feitas na Associação Contigo Teatro através dos números 965228407 /968279774 ou para o endereço eletrónico: [email protected]. As reservas para o público em geral podem ser feitas na bilheteira do Teatro Municipal Baltazar Dias através do número 291220416 (até 48 horas antes do espectáculo), mediante o seguinte horário: segunda e terça, das 9 horas às 17h30 e de quarta a domingo, das 9 horas às 21h30. Já na bilheteira do Centro das Artes – Casa das Mudas podem tratar de tudo através do número 291820900 ou por email: [email protected] (os bilhetes terão de ser levantados até 30 minutos antes da hora do espectáculo. Não o fazendo as reservas poderão ser canceladas).

Recorde-se que a Contigo Teatro nasceu da vontade de antigos membros do grupo de teatro escolar ‘O Moniz’ em dar continuidade às actividades cénicas após o ensino secundário.

A primeira produção da Contigo Teatro, denominada ‘Duas Horas Antes’, marcou o início da actividade desta companhia, criada em Janeiro de 1999 e legalmente constituída como Associação Juvenil em Abril desse mesmo ano.

O seu primeiro presidente, e membro fundador, foi o professor Carlos Varela, largos anos docente da Escola Secundária de Jaime Moniz, coordenador do grupo teatral ‘O Moniz’, e um grande impulsionador do teatro na Madeira.

Ficha Técnica

Discussão de ideias: José Luís Fernandes, Maria José Costa, Ricardo Brito e São Gonçalves

Seleção de textos: Associação Companhia Contigo Teatro

Dramaturgia e encenação: Ricardo Brito

Assistência de encenação: Maria José Costa e Luís Varela Costa

Conceção plástica: Ricardo Brito, São Gonçalves, Cristina Batista e José Luís Fernandes

Caraterização, direção de bastidores e frente de sala: Cristina Batista

Coreografia, seleção musical e desenho de luz: Ricardo Brito

Fotografia: Margarida Góis

Design Gráfico: Ana Andrade e São Gonçalves

Produção: Associação Companhia Contigo Teatro

Autoria de textos: António Franco Alexandre, Assunção Varela, Cesário Verde, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa e heterónimos (Alberto Caeiro e Ricardo Reis), Mário Cesariny, José Mário Branco, Luís de Camões, Mário de Sá Carneiro, Miguel Torga, Ruy Belo, Sophia de Mello Breyner Andresen e Coletivo.

Interpretação: Ana Olim, António Neto, Carolina Fernandes, Cristina Ferreira, Joana Ferreira, Luís Varela Costa, Luís Gomes, Maria José Costa, Marta Garcês, Paulo Nóbrega e Ricardo Sales