Frequentar a Universidade no continente já custava 10 mil euros há 10 anos
A Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) revelou esta terça-feira que menos de 50 mil alunos candidataram-se à 1.º fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, um valor muito abaixo ao registado nos últimos anos e só comparado a 2018.
Candidatos ao Ensino Superior ficam abaixo dos 50 mil
Menos de 50 mil alunos candidataram-se à 1.º fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, um valor muito abaixo ao registado nos últimos anos e só comparado a 2018.
A tendência de diminuição de candidatos já se vinha registando há alguns anos, mas de forma quase inexpressiva. Um dos problemas de fundo prende-se com o custo elevado da frequência no ensino superior. As associações de estudantes têm alertado que a falta de alojamento a custos acessíveis e as dificuldades financeiras das famílias para suportar um filho a estudar longe de casa pode contribuir para afastar os jovens do Ensino Superior.
Dicas para encontrar alojamento para estudantes deslocados
As candidaturas à 1.ª fase do concurso de Acesso ao Ensino Superior terminaram ontem para candidatos ao contingente para emigrantes e candidatos com pedido de substituição de provas de ingresso por exames estrangeiros. No entanto, todos os restantes podem candidatar-se até ao dia 4 de Agosto.
Para os jovens madeirenses, a situação não é contudo nova. Basta recuar até 2025...
Há precisamente 10 anos o tema era manchete: "Frequentar a Universidade no continente sai caro. O DIÁRIO fez contas e concluiu que os gastos anuais rondamos 10mil euros, o dobro se o aluno ficar na Madeira", escrevia o nosso matutino.
Leia na íntegra peça publicada a 7 de Agosto de 2015, neste ‘Canal Memória’: