Valor do arrendamento na Madeira cai há 5 meses consecutivos
Apesar do aumento homólogo de 5%, desde que atingiu o topo em Fevereiro que os valores por metro quadrado estão em queda
Os preços das casas para arrendar na Região Autónoma da Madeira subiram 5% em Julho face ao mesmo mês do ano anterior, mas estão numa tendência decrescente nos últimos meses. "Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa na região tinha um custo de 14,3 euros por metro quadrado (euros/m2) no final de Julho deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já a variação trimestral foi de -4,5% (14,4 euros/m2), tendo sido atingido o máximo histórico deste índice em Fevereiro deste ano, nos 15,7 euros/m2. Desde então, são cinco meses consecutivos de quebra, acumulando diminuição em série de 9,5%.
"No Funchal, o preço do arrendamento subiu 3,9% durante esse período, com o preço por metro quadrado a situar-se em 14,7 euros. Já nos últimos 3 meses, os preços desceram 5,2%. Em Fevereiro o Funchal também atingira o topo, com 16,1 euros por metro quadrado, sendo que em cinco meses acumula diminuição de 8,7%.
"A nível nacional, o preço do arrendamento da habitação subiu 2,4% nos últimos doze meses, situando-se em 16,7 euros/m2", diz o idealista. Na média nacional o máximo atingido fora em Abril deste ano, nos 16,9 euros/m2.
Noutro patamar, das capitais distritais/regionais, "o preço das casas para arrendar subiu em Viana do Castelo (15,4%), Coimbra (13%), Viseu (11%), Setúbal (9,5%), Braga (7,2%), Évora (7%), Leiria (7%), Castelo Branco (6,9%), Funchal (3,9%), Santarém (2,8%), Porto (1,8%), Lisboa (1,6%) e Aveiro (1,4%)", sendo que "Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 22,1 euros/m2. Porto (17,7 euros/m2) e Funchal (14,7 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Setúbal (13 euros/m2), Coimbra (12,6 euros/m2), Évora (12,1 euros/m2), Aveiro (11,9 euros/m2), Braga (9,8 euros/m2), Viana do Castelo (9,3 euros/m2) e Leiria (8,8 euros/m2). Já as cidades mais económicas para arrendar uma habitação são Castelo Branco (7 euros/m2), Viseu (8,1 euros/m2) e Santarém (8,5 euros/m2)".
"Dos 17 distritos e ilhas analisadas", frisa o portal imobiliário, "os preços subiram em Vila Real (36%), Viana do Castelo (18,6%), Castelo Branco (18,1%), Coimbra (15,7%), Évora (11,4%), Portalegre (11,2%), Faro (9,9%), Viseu (9,2%), Leiria (9,2%), Setúbal (8,5%), Braga (8,3%), Santarém (7,1%), Aveiro (4,6%), ilha da Madeira (4,5%), Porto (3%), Beja (2,3%) e Lisboa (1,7%)", acrescentando que "o ranking dos distritos e ilhas mais caras para arrendar casa é liderado por Lisboa (20,3 euros/m2), seguido pelo Porto (15,9 euros/m2), Faro (15,8 euros/m2), ilha da Madeira (14,2 euros/m2), Setúbal (13,9 euros/m2), Coimbra (12,3 euros/m2), Évora (11,4 euros/m2), Leiria (10,3 euros/m2), Aveiro (10 euros/m2), Braga (10 euros/m2), Beja (9,6 euros/m2), Viana do Castelo (9,6 euros/m2) e Santarém (8,6 euros/m2). Já as casas para arrendar com preços mais económicos encontram-se em Portalegre (6,7 euros/m2), Viseu (8 euros/m2), Castelo Branco (8,4 euros/m2) e Vila Real (8,6 euros/m2)".
E ainda, analisa "os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país" no referido mês e constata que "a liderar as subidas anuais encontra-se a Região Autónoma dos Açores (16,3%), seguida pelo Centro (12,2%) e Alentejo (10,6%). Seguem-se o Algarve (9,9%), Região Autónoma da Madeira (5%), Norte (3,6%) e Área Metropolitana de Lisboa (1,9%)", que são precisamente as regiões onde é mais caro arrendar. Poder-se-á falar aqui de um contrair de um mercado que atingiu o seu máximo? Só o mercado o dirá.
"A Área Metropolitana de Lisboa, com 19,6 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (15,8 euros/m2), Norte (14,6 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (14,3 euros/m2)", refere. "Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (10,1 euros/m2), Centro (10,4 euros/m2) e o Alentejo (11 euros/m2), que são as regiões mais baratas", confirma a ideia que as regiões mais baratas são as que, neste momento, têm margem de crescimento.