Os táxis londrinos que se apresentavam como um atractivo turístico para a Madeira
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A 22 de Maio de 1991, o DIÁRIO noticiava o interesse na vinda de táxis londrinos para a Região, numa espécie de nova atração turística. Os automóveis, denominados FX4, estavam dotados das características necessárias para transporte de passageiros e de pessoas com deficiência física.
Os carros tinham uma divisória que separava o condutor dos passageiros, bem como uma bandeja giratória que permitia os pagamentos. Ao lado do condutor existia espaço para bagagem, ao contrário do convencional lugar para um passageiro.
Durante muito tempo este foi um modelo exclusivo da cidade de Londres, mas Rogério Barros Costa, da Taxel, garantia que há cerca de 4 anos a sua empresa tinha apostado neste modelo, considerado bastante seguro. Esperava-se apenas que existisse homologação do veículo a nível nacional, para que houvesse uma correspondência a nível regional.
“O táxi londrino, além de salvaguardar o condutor, evitando o assalto, apresenta vantagens a nível da capacidade de transporte, podendo transportar cinco pessoas atrás e apresentando a possibilidade de deslocar um volume de carga muito superior ao dos táxis actualmente em circulação”, dava conta o DIÁRIO.
