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Guardas prisionais facilitavam a entrada de droga no Estabelecimento Prisional do Funchal

PJ desmantelou projecto criminoso que se estendia ao território continental

Cadeia do Funchal
Cadeia do Funchal, Foto ASPRESS (2018)

Guardas prisionais de Lisboa, Alcoentre, Sintra e Funchal facilitavam a entrada de substâncias ilícitas nos estabelecimentos prisionais a troco de vantagem patrimonial, revelou esta quarta-feira, 9 de Abril, a Polícia Judiciária. 

A organização policial incumbida da investigação criminal em Portugal desencadeou, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, uma operação policial nas zonas de Lisboa, Alcoentre, Sintra e Funchal na madrugada de hoje para o cumprimento de 32 mandados de busca e apreensão (14 domiciliárias e 18 não domiciliárias) com o objectivo de desmantelar o projecto criminoso.

A operação denominada 'Mercado Negro' resultou na detenção de 13 suspeitos, dois dos quais são guardas prisionais.

Em nota emitida, a PJ revela que a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais "prestou toda a colaboração à investigação desenvolvida, designadamente, através da Direcção dos Serviços de Segurança e do Grupo de Intervenção e Segurança Prisional".

Em causa, pode ler-se no comunicado oficial, "estão suspeitas da prática dos crimes de corrupção activa e passiva, tráfico de estupefacientes, tráfico de substâncias e métodos proibidos, falsificação de documentos e branqueamento".

As diligências, no âmbito de inquérito dirigido pelo DIAP Regional de Lisboa, foram acompanhadas por uma juíza de instrução, uma magistrada do Ministério Público e cerca de 200 inspetores e peritos da Polícia Judiciária.

Os detidos serão presentes a primeiro interrogatório judicial de arguido detido para aplicação de medidas de coação adequadas. As investigações prosseguem.

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