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JPP avançará com auditoria externa às contas da Segurança Social

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A realização de uma auditoria externa às contas do Instituto da Segurança Social da Madeira (ISSM) será uma das medidas a implementar pelo Juntos Pelo Povo (JPP) se a população chamar o partido liderado por Élvio Sousa para responsabilidades governativas, nas eleições antecipadas que se realizam a 23 de Março.

A revelação foi feita por Lina Pereira, presidente do JPP e terceira da lista à Assembleia Legislativa Regional (ALRAM), esta quinta-feira, durante uma acção de pré-campanha na freguesia de Gaula, concelho de Santa Cruz.  

"É uma medida que consta do nosso Programa de Governo para ser concretizada com a maior urgência", disse a dirigente, acrescentando que a decisão se justifica depois de vários relatórios do Tribunal de Contas se referirem "à falta de fiabilidade e de veracidade das demonstrações financeiras que impedem o próprio Tribunal de aferir da real situação económica e financeira da Segurança Social da Madeira".

Lina Pereira classifica o assunto de "muito grave" por estar em questão "dinheiro resultante dos descontos feitos por todos os trabalhadores e pelas empresas, muitas das quais fazem um enorme esforço para cumprir com as suas obrigações legais e depois observamos que uma entidade, o Tribunal de Contas, quando pretende fiscalizar as contas da Segurança Social chega à conclusão que não consegue avaliar a fiabilidade e a veracidade dessas contas, isto é grave, há um silêncio cúmplice do PSD sobre este assunto, mas nós vamos até ao fim".

A candidata acredita que "a alternativa de governo credível, séria e reformista do JPP" merecerá a confiança dos madeirenses e porto-santenses a 23 de Março, e nesse cenário "a auditoria às constas da Segurança Social é para avançar com a máxima urgência".

Lina Pereira recorda que o JPP é o partido que "mais fiscaliza o Governo Regional", nota que "graças a esse trabalho os madeirenses e porto-santenses têm tido acesso a documento que depois são publicados no portal transparência, na página do partido", reafirmado o empenho "em combater a falta de transparência da Segurança Social da Madeira, pois trata-se de uma instituição fundamental da sociedade".

"Para nós a questão é simples: as contas da Segurança Social têm de ser auditadas por uma entidade externa de maneira a verificar a sua saúde financeira, a transparência da sua gestão, os apoios e a forma como é utilizado o dinheiro dos nossos descontos", referiu.

Lina Pereira já tem um quadro das questões que o JPP quer ver fiscalizadas e esclarecidas. "Há duas situações que merecem especial atenção", explica. "A primeira diz respeito às transferências que são feitas para as instituições privadas de solidariedade social, e a sua devida fiscalização e acompanhamento".

"A outra situação está relacionada com o pagamento de rendas que a Segurança Social tem em edifícios privados, por forma a compreender que espaços são esses e o fim para que estão a ser utilizados", afirma.

A dirigente e candidata diz quer o JPP tem informações de que "há o pagamento de rendas por espaços que se encontram fechados há anos, o que, a ser verdade, demonstra uma prática lesiva para o erário público", sublinha. "Portanto, para o JPP, a transparência e as respostas efetivas às necessidades da população são vetores fundamentais que têm de nortear a ação da Segurança Social da Madeira".