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Regionais 2025 Madeira

Força Madeira denuncia burocracia nos apoios sociais e propõe mudanças

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A Coligação Força Madeira visitou, hoje, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) para alertar sobre a crescente vulnerabilidade da sociedade, evidenciada pelo aumento do número de pessoas em situação de pobreza, toxicodependência, solidão e sem-abrigo.

Destacando a importância vital das IPSS, a coligação defendeu a necessidade de apoios adequados por parte do Governo Regional e uma fiscalização regular às respostas prestadas por essas instituições.

A Coligação Força Madeira reforça a importância dos apoios sociais prestados pelo Instituto de Segurança Social da Madeira, embora sejamos apologistas que existe muito mais a fazer nesta área. Mas hoje queremos alertar para a morosidade na atribuição desses apoios, cujo processo de atribuição obedece a vários critérios, mas que são extremamente burocráticos, o que faz com que muitos idosos desistam dos mesmos, principalmente por dificuldade em relação à documentação pedida. Força Madeira

Não obstante, a Força Madeira deixou também críticas ao comportamento de alguns profissionais do sector social, que, segundo a coligação, dificultam o acesso a ajudas essenciais, como medicação e alimentos, e cuja actuação pode ser influenciada por preferências partidárias. "Estas atitudes são muitas vezes um factor determinante para o aumento da pobreza escondida", sublinha.

Outro ponto levantado foi o funcionamento da Linha de Emergência Social (144), que, segundo a coligação, "o funcionamento deixa muito a desejar". "Ou a chamada é atendida a nível nacional ou cá na região vai bater ao Serviço de Proteção Civil que não está preparado para dar uma resposta a nível social", referem.

Diante desse cenário, a Coligação Força Madeira defende a necessidade urgente de agilizar os processos de atribuição de apoios sociais, tornando-os mais eficientes e menos burocráticos. Além disso, propõe a realização de auditorias aos apoios concedidos, uma revisão do funcionamento dos serviços locais de Segurança Social, a implementação da rotatividade dos profissionais e a criação de uma equipa multidisciplinar para melhorar a resposta da Linha de Emergência Social Regional.