Comissão Europeia com bandeiras a meia haste por tiroteio na Suécia
A Comissão Europeia tem hoje, em Bruxelas, as bandeiras a meia haste em solidariedade com as vítimas de um tiroteio num centro de educação de adultos a 200 quilómetros a oeste de Estocolmo, que provocou pelo menos 10 mortos.
"Hoje as nossas bandeiras estão a meia haste em solidariedade com o povo sueco após o tiroteio em massa em Örebro", afirmou na rede social X a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Na mensagem, acompanhada com uma imagem a preto e branco das bandeiras junto à sede da instituição em Bruxelas, Ursula von der Leyen adianta: "Os nossos corações e pensamentos estão com as famílias das vítimas".
Um tiroteio na segunda-feira num centro de educação de adultos em Örebro, a 200 quilómetros a oeste de Estocolmo, provocou pelo menos 10 mortos, anunciou a polícia sueca, acrescentando que o suspeito do crime estará entre as vítimas mortais.
O atirador não estava registado na polícia, que acredita que terá agido sozinho e não tem ligações a grupos criminosos, depois de num primeiro momento ter também afastado ligações a organizações terroristas.
A polícia sueca, que recebeu um alerta depois das 12:30 locais (11:30 de Lisboa), falou numa tentativa de homicídio, incêndio e crimes graves com armas.
O hospital de Örebro esvaziou as urgências e a unidade de cuidados intensivos para tratar os feridos, segundo a emissora pública Radio Sweden.
A escola Campus Risbergska é um centro de educação de adultos e, segundo Lena Warenmark, uma das professoras, relatou à televisão pública SVT, havia menos alunos do que o habitual nas instalações na altura do tiroteio, uma vez que muitos tinham ido para casa depois de terminarem os exames.
"Hoje é um dia muito doloroso para toda a Suécia. Os meus pensamentos estão com todos aqueles cujo dia escolar foi afetado pelo terror", declarou o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, à agência noticiosa sueca TT.
A Campus Risbergska leciona cursos de ensino primário e secundário, bem como aulas de sueco para imigrantes, formação profissional e programas para pessoas com deficiências intelectuais.
A violência armada nas escolas é muito rara na Suécia, mas, nos últimos anos, registaram-se vários incidentes com registo de feridos ou mortos com outras armas, como facas ou machados.