CHEGA denuncia "atraso nas habitações previstas no PRR"
O cabeça-de-lista do CHEGA-Madeira criticou, hoje, o que considera um "atraso inaceitável" na construção das habitações prometidas pelo Governo Regional no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). De acordo com a nota citando Miguel Castro, "a elevada probabilidade de o governo não cumprir as metas definidas está a penalizar os madeirenses, que, a seu ver, continuam sem soluções exequíveis para a crise da habitação".
O partido refere que "o Governo Regional comprometeu-se a construir cerca de 800 fogos habitacionais até ao final de 2026". E acrescenta: "Porém, segundo aponta, até ao momento, nem concretizou 150. O atraso alimenta a desconfiança de Miguel Castro, que acredita que a meta será impossível de alcançar no prazo legalmente estipulado."
Segundo o candidato, "as famílias estão a sofrer porque não conseguem suportar os preços exorbitantes das habitações, agravados pela especulação imobiliária", reforçando que, "depois, o governo não só não cumpre com o que se comprometeu, como também tenta disfarçar a sua incompetência com a desculpa da queda do governo por suspeitas de corrupção, que é algo que em nada afeta a execução do PRR".
Para o parlamentar, "o Governo Regional está mais interessado em favorecer os estrangeiros ricos, os interesses de especuladores e os grandes grupos hoteleiros, colocando de lado os madeirenses comuns, a quem, segundo diz, o governo continua a tratar como cidadãos de segunda e terceira categoria". E conclui: "Para o Governo Regional, a Madeira não é para os madeirenses, mas para quem paga mais. O nosso território é entregue ao desbarato ao licitador mais chorudo, pois não há uma estratégia séria para ajudar as pessoas a sair do fosso."