CHEGA-Madeira acusa governo do agravamento da toxicodependência na Região
O partido CHEGA-Madeira (CH) emitiu uma nota de imprensa na qual "alerta para a crescente degradação da segurança pública e da qualidade de vida dos madeirenses devido ao aumento da toxicodependência em várias zonas da cidade, com particular incidência no Caminho do Poço Barral. Este flagelo, além de colocar em risco a segurança de transeuntes, residentes e comerciantes, representa um drama familiar profundo que o Governo Regional tem demonstrado total incapacidade para combater", acusa.
É inaceitável que continuemos a assistir à degradação das nossas ruas, sem que haja uma resposta eficaz das autoridades competentes. O CHEGA-Madeira exige um plano de intervenção no terreno que envolva um trabalho direto com os dependentes e as suas famílias, mobilizando entidades públicas e privadas. A Secretaria Regional da Saúde, a Secretaria Regional da Inclusão Social e instituições especializadas no tratamento das dependências devem assumir um papel ativo e coordenado na resolução deste problema Miguel Castro, líder e cabeça-de-lista do CH Madeira
"Além disso", frisa Miguel Castro, "este é um problema de saúde pública que exige medidas concretas e imediatas". E defende "a reversão da lei que liberalizou as drogas - uma medida aprovada por vários partidos e que tem contribuído para o aumento da toxicodependência na sociedade. A Assembleia da República não pode continuar a ignorar as consequências nefastas desta legislação, a Lei n.º 55/2023, de 8 de setembro, que clarifica o regime sancionatório relativo à detenção de droga para consumo, que apenas veio agravar toda esta a situação, especialmente nas regiões mais vulneráveis", reforçando que o CH "foi o único partido que votou contra esta lei".
E conclui, garantindo que "continuará a ser a voz dos madeirenses que querem ordem, segurança e um verdadeiro compromisso com a recuperação das nossas comunidades. O tempo da passividade acabou. Exigimos ação e resultados".