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Madeira

Manifestação pela liberdade na Venezuela acontece amanhã no Funchal

A marcha será realizada às 16 horas, próximo da Estátua Cristiano Ronaldo

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Cerca de trinta países realizam no sábado manifestações de apoio à liberdade na Venezuela, quando também vão celebrar e transformar o prémio Nobel da Paz atribuído à María Corina Machado num "megafone global" para a luta pela democracia.

"Enquanto o regime [venezuelano] tenta silenciar esta conquista dentro do país, a diáspora venezuelana será a força motriz para amplificar a mensagem em todo o mundo: a Venezuela continua viva, organizada e determinada", afirmaram os organizadores num comunicado.

Os organizadores afirmaram que o Prémio Nobel da Paz "não é apenas um reconhecimento para María Corina Machado; é uma homenagem ao povo venezuelano que resistiu com coragem e esperança", e demonstra que a liberdade na Venezuela "é uma causa universal".

Os vários protestos vão acontecer, incluindo em Portugal, quatro dias antes da cerimónia de entrega dos prémios Nobel, que no caso da opositora venezuelana María Corina Machado foi pelo reconhecimento do seu trabalho na promoção dos direitos democráticos do povo venezuelano e a sua luta por uma transição justa.

O portal elnobelesnuestro.com, que coordena as marchas convocadas para este sábado, especificou que haverá manifestações em França, Itália, Reino Unido, Austrália, Canadá, Brasil, Argentina, Peru e Colômbia, entre outros países. Estão ainda previstas manifestações em 24 cidades espanholas, incluindo Madrid e Barcelona.

Em Portugal, a marcha será realizada no Funchal, na Ilha da Madeira, às 16:00, próximo da Estátua Cristiano Ronaldo. Não há manifestações planeadas na Venezuela.

Nesta quinta-feira, María Corina Machado convidou os seus compatriotas a juntarem-se aos protestos, sublinhando que cada tocha, cada vela e cada luz acesa "será um grito pela paz e pela liberdade na Venezuela".

O movimento "O Nobel é Nosso" afirma que nasceu como um símbolo do reconhecimento da antiga deputada pelo Comité Nobel norueguês, mas que o prémio "não pertence a uma pessoa, mas a um país inteiro que luta pela sua liberdade".

Em concreto, a campanha para as manifestações planeadas para este sábado sublinha que o Prémio Nobel da Paz pertence também às centenas de "presos políticos" na Venezuela.