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Relâmpagos (situacionismo híbrido e, de repente, manifesto a ver comigo)

Tudo o que tenho escrito nos Relâmpagos e nos Flashes, até mesmo uma ou outra opinião controversa, em nenhum momento transbordo os limites da minha liberdade de expressão. Naturalmente que fico pelas quatro linhas do respeito ao próximo, até quando me confesso nas antípodas do que se me quer fazer crer. Eis, pois, a minha critica, umas vezes, circunstancial, outras vez, estrutural… destas razões sobre a mesa!

Onde me situo politicamente (tanto em Cabo Verde como no mundo)? Na esfera da ampla responsabilidade social, república da liberdade, igualdade e fraternidade, separação dos poderes e direitos cívicos, ambientais e políticos. Situo-me, universalmente, dentro de um poema e dele não saio, enquanto, no peito, me bata o coração.

Leio pelos jornais. A tendência de decrescimento da imigração, decorrente de políticas e de leis restritivas, começa a ter impacto na estabilidade da Segurança Social em Portugal. O Banco Central já antevê significativa redução da criação de emprego, em 2028, assim como desaceleração da taxa do PIB. Uma equação sobre o Estado Social não deve ser considerada sem as suas variáveis e imponderáveis.

Ano findo. O estado do mundo inquieta. A única saída que se antevê aponta para uma multipolaridade, assente na diversidade e no humanismo. Os presumíveis senhores do mundo fazem disto uma intolerável “choldra” e eu, gota minúscula no oceano das dúvidas, continuo a sonhar com um mundo melhor possível.

E, para variar, os votos. Auguro que haja Paz e que o Ano Novo traga saúde, cultura, arte, filosofia, amor, muito amor.