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Madeira

Ondas de 12 metros e ventos de 117 km/h na Madeira motivam alertas das autoridades

Autoridade Marítima Nacional e Marinha Portuguesa deixam recomendações à população

Foto DR
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A previsão do estado do mar aponta para um agravamento considerável das condições meteorológicas e da agitação marítima no Arquipélago da Madeira entre as 12 horas de amanhã e as 12 horas de domingo, o que motivou a Autoridade Marítima Nacional e a Marinha Portuguesa a deixarem alertas à população.

"A agitação marítima será caracterizada por uma ondulação proveniente do quadrante norte-noroeste, com uma altura significativa que poderá atingir os sete metros e uma altura máxima de 12 metros, com um período médio a variar entre os 17 e os 18 segundos. São esperados ventos provenientes do quadrante norte, com uma intensidade média de 65 km/h e rajadas até 117 km/h".

Assim, Autoridade Marítima Nacional e a Marinha​ recomendam, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, "para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adopção de medidas de precaução".

Recomenda também o "reforço da amarração e vigilância das embarcações atracadas e fundeadas" e aconselha igualmente a que os "marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e acompanhem a evolução da situação meteorológica, através dos avisos à navegação e da previsão meteorológica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), bem como outras informações disponibilizadas pelas Capitanias dos Portos sobre as condições de acesso aos portos, evitando sair para o mar até que as condições melhorem".

À população em geral desaconselha a prática de passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como a prática de actividades em zonas expostas à agitação marítima ou atingidas pela rebentação. Em especial, deve ser evitado o acesso e permanência junto às falésias e zonas de arriba, sendo essencial que se adopte uma postura preventiva, não se expondo desnecessariamente ao risco.

"Caso exista absoluta necessidade de se deslocar até à orla costeira, deverá manter uma atitude vigilante, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras", reforçam as autoridades.