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Madeira

Movimento de passageiros nos aeroportos da Madeira subiu 15,7% durante o Verão

Mais de 1,67 milhões embarcaram e desembarcaram nos aeroportos da Madeira e do Porto Santo entre Julho e Setembro deste ano

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O número de passageiros embarcados e desembarcados nos dois aeroportos da Região Autónoma da Madeira subiu durante os meses de Verão.

Os aeroportos da RAM registaram, no 3.º trimestre de 2025, um movimento de passageiros na ordem dos 1 670,5 mil, o que representa uma variação homóloga positiva de 15,7%, segundo os dados dos transportes hoje publicados pela Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM).

Este crescimento deveu-se ao incremento de 16,0% verificado no aeroporto da Madeira e de 11,3% no aeroporto do Porto Santo, observa a autoridade de estatística. No acumulado entre Janeiro e Setembro deste ano, o número de passageiros transportados ascendeu a 4 357,0 mil, correspondendo a um aumento de 13,1% em comparação com o mesmo período do ano precedente.

Nos primeiros nove meses de 2025, a taxa de ocupação das aeronaves movimentadas nos aeroportos da RAM rondou os 85,9%, com o aeroporto da Madeira a atingir 86,3% e o Porto Santo 80,5%, revela ainda a DREM.

"No mesmo período do ano anterior, as taxas de ocupação foram superiores no conjunto dos aeroportos da RAM (88,0%) e no aeroporto da Madeira (88,5%). Já no aeroporto do Porto Santo foram ligeiramente inferiores (80,0%)", lembra.

No 3.º trimestre de 2025, as taxas de ocupação foram inferiores face ao mesmo trimestre de 2024: 88,2% nos aeroportos da RAM (-1,8 p.p.), 88,6% no aeroporto da Madeira (-2,0 p.p.) e 84,0% no aeroporto do Porto Santo (-0,1 p.p.).

Carga aérea em queda

No que diz respeito à carga aérea, observou-se, nos aeroportos da RAM, no 3.º trimestre do ano em análise, um decréscimo de 5,2% em relação ao mesmo trimestre de 2024: as mercadorias descarregadas aumentaram 21,8%, enquanto as mercadorias carregadas diminuíram em 69,5%. 

No acumulado do ano (entre Janeiro e Setembro de 2025), as variações foram de -8,3%, +14,9% e -55,3%, respectivamente na carga aérea.