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Madeira

Centro Islâmico da Madeira nega cadastro criminal de membro da sua associação

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Foto de Lokman, junto a André Ventura, captada no Funchal, partilhada pelo Centro Cultural e Islâmico da Madeira.

O Centro Islâmico da Madeira, através de comunicado, esclarece que o seu membro Mohammad Lokman Hussain Bhuiyan, secretário da associação, não tem quaisquer ligações a alegadas actividades ilegais e tem cadastro limpo na polícia de Portugal e do Bangladesh.

Este esclarecimento, assinado pelo presidente da associação, Umair Tariq, surge no seguimento de declarações proferidas pelo deputado do Chega eleito à Assembleia da República, Francisco Gomes, que acusava um membro da direcção do Centro Cultural e Islâmico da Madeira de suspeitas de lavagem de dinheiro.

Francisco Gomes acusa direcção do Centro Islâmico da Madeira de lavagem de dinheiro

O deputado Francisco Gomes, através de comunicado enviado à imprensa, afirma ter exigido ao Governo Regional a suspensão imediata das actividades e iniciativas do Centro Islâmico da Madeira, isto porque o parlamentar afirma que existem "fortes suspeitas de que o secretário da direcção do Centro, Lokman Hossain Bhuiyan, está envolvido em esquemas de extorsão e lavagem de dinheiro".

A associação garante assim que estas são informações falsas e indica que, no seguimento destas declarações, foi ainda partilhado um vídeo na página do Chega Madeira, "onde mostra fotos de um indivíduo com o mesmo nome, mas identidade diferente".

"Gostaríamos, no entanto, de esclarecer que o indivíduo a quem o Sr. Gomes se referiu nas suas declarações é uma pessoa completamente diferente, e que Mohammad Lokman Hussain Bhuiyan é membro da nossa associação, sem qualquer ligação às alegadas atividades, e tem cadastro limpo na polícia de Portugal e do Bangladesh", esclarece Umair Tariq.