O Vinho Madeira "esteve em destaque em Nova Iorque, numa ação que atraiu vários participantes e profissionais do sector", informa uma nota de imprensa da Secretaria Regional de Agricultura e Pescas, que tutela o  Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM).

"Esta iniciativa decorreu no âmbito das atribuições" do IVBAM, explica, e "que inclui o desenvolvimento de ações de comunicação e divulgação do Vinho Madeira, quer no mercado interno da União Europeia quer em mercados terceiros".  E justifica: "Para o IVBAM, a aposta na promoção do Vinho Madeira nos Estados Unidos é fundamental, não apenas pelos excelentes resultados que este mercado tem registado em termos de valor exportado, mas também pela profunda ligação histórica entre ambos."

Sabendo-se que, em 1776, o Vinho Madeira foi o escolhido para o brinde da cerimónia de independência dos Estados Unidos da América, esse é um 'filão' que importa sempre explorar. "Em 2024, neste mercado, foram comercializados 2,5 milhões de euros de Vinho Madeira, correspondendo a cerca de 210 mil litros", lembra, mas que nos últimos dois anos diminuiu, depois de um máximo de 3,4 milhões de euros e 202 mil litros em 2022, havendo por isso necessidade de reforçar a promoção.

"Nesta acção de promoção e divulgação do Vinho Madeira estiveram presentes cinco produtores/ agentes económicos: nomeadamente Justino's Madeira Wines, Madeira Wine Company, Henriques & Henriques, Pereira D'Oliveira e Vinhos Barbeito", realçam, cientes da importância deste mercado que no ano passado representou 12,5% do valor total comercializado (20,8 milhões de euros), mas de apenas 6,7% da quantidade comercializada (3,1 milhões de litros), o que atesta que este mercado compra menos, mas mais caro.

"Durante o evento dedicado ao Vinho Madeira realizaram-se várias provas e masterclasses, sendo que os agentes económicos tiveram a oportunidade de estabelecer contactos com os profissionais do setor vínico dos Estados Unidos", realça o IVBAM.

A iniciativa foi "cofinanciada em 70% por fundos comunitários, veiculados pelo projeto de Promoção de Vinhos em Mercados de Países Terceiros (Programa FEAGA) e 30% pelo Orçamento Regional", conclui.