Uma situação inaceitável
No DN de 7 de novembro, página 26, com o título: “Perto de 40 mil aguardam reembolso da Saúde”.
É intolerável esta situação na nossa Ilha da Madeira, visto os cidadãos com dificuldades financeiras estarem a sustentar um governo desenfreado, insensível às necessidades do povo madeirense.
Se fizermos o cálculo do valor mínimo de 30 € por cada pessoa que tem a haver o seu reembolso, dará o total de 1.200.000 € (um milhão e duzentos mil euros).
No mesmo DN, página 28, com o título: “Intelectual Orgânico — o P.e João da Cruz”, artigo do ilustre Dr. Edgar Silva.
O grupo de padres que viviam numa residência no sítio do Pombal, Funchal, eram assistentes diocesanos da Acção Católica da Madeira.
O Padre Dr. João da Cruz era assistente da JOC — Juventude Operária Católica; o Padre Dr. Arnaldo Rufino era o director do coro do Orfeão Madeirense, professor de Religião e Moral e celebrava missa na capela da Ajuda; o Padre Lino Cabral era o assistente da JARC/F — Juventude Agrária e Rural Católica, masculina e feminina.
Este grupo de padres da Diocese do Funchal queria implantar na Ilha da Madeira a doutrina do Concílio Vaticano II, mas o Bispo Francisco Santana não os apoiava, assim como o Dr. Oliveira Salazar, que não aceitou a doutrina social do Vaticano II.
No DN de 8 de novembro do corrente ano, nas Cartas do Leitor, o Sr. Vítor Colaço Santos escreveu: “O guru Cavaco”.
O Dr. Cavaco Silva, quando Ministro das Finanças de Portugal, foi um algoz para a nossa Ilha da Madeira, visto não mandar as verbas necessárias para o Arquipélago da Madeira para pagar as facturas que eram da responsabilidade do Governo da República: Alfândega do Funchal, Quartéis Militares, Guarda Fiscal e as Escolas Secundárias do Funchal, no prazo determinado, criando problemas financeiros a muitas empresas na Madeira.
No mesmo DN, página 12, com o título: “IASAÚDE garante que apenas 20.465 aguardam reembolso”, estando no princípio da 1.ª coluna o seguinte: “Diz aquele Instituto que 3452 utentes esperam há mais de 3 meses pelo dinheiro”.
É inacreditável que o Instituto de Saúde esteja há mais de 3 meses para restituir às pessoas o valor que têm para receber.
No DN de 14 do corrente mês, página 7, com o título: “JPP quer deixar Lisboa gerir receitas da Zona Franca”, estando em baixo uma pequena foto do Deputado à Assembleia da República, Sr. Filipe Sousa, com um pequeno texto: “JPP exige à República que defenda o CINM”, estando a seguir: “O deputado do Juntos Pelo Povo (JPP), Filipe Sousa, exigiu ao Governo da República que esclareça publicamente a sua posição perante a recente decisão da União Europeia (UE) de recusar os benefícios fiscais associados à Zona Franca da Madeira. Filipe Sousa sublinhou que a Zona Franca não é um privilégio, é um mecanismo de compensação pela insularidade”.
Deve haver lapso entre o primeiro título em parangona e o pequeno texto com a pequena foto ao lado, em baixo, visto estarem em contradição.
José Fagundes