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Madeira

ADN defende o "respeito pela verdade científica"

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O ADN Madeira emitiu um comunicado, hoje (28 de Outubro), a sublinhar que "acompanha com atenção o debate internacional em torno da separação entre o movimento LGB e o movimento LGBTQIA+,reconhecendo que a discussão ultrapassa questões identitárias e entra no campo mais amplo da ciência, da liberdade de expressão e da definição de políticas públicas responsáveis".

A defesa dos direitos humanos, diz Carolina Martins, "exige clareza política e respeito pela verdade científica".

O ADN Madeira entende que "o motivo central da cisão reside na necessidade de preservar o espaço para a ciência, o debate e a liberdade de pensamento, sem que visões ideológicas se sobreponham  a dados biológicos ou evidências empíricas".

O reconhecimento da diferença entre sexo biológico e identidade de género, diz Carolina Martins, "deve ser feito com rigor e equilíbrio, respeitando as liberdades individuais mas também os princípios científicos e a protecção de menores".

O ADN Madeira defende a "centralidade da biologia e da ciência na formulação de políticas relacionadas com sexo e género" e um debate "ético e informado sobre qualquer intervenção ou mudança de sexo em crianças e adolescentes", opondo- se a que estas intervenções sejam feitas a menores de idade.

O ADN "sustenta a necessidade imperativa  da aplicação de critérios objectivos e equitativos, sendo que é contra as casas de banho mistas, a favor da prática do desporto e de qualquer tipo de concurso de beleza ou equivalente que não seja baseado no sexo biológico".

O partido admite a criação de "casas de banho, desportos e concursos numa categoria específica para transsexuais e demais orientações sexuais que não têm por fundamento o sexo biológico".

O movimento LGB, nas suas origens, lembra o ADN, foi impulsionado por "uma luta por igualdade civil e liberdade individual" e o partido acredita que "este espírito deve manter-se fiel à realidade humana e científica, sem confusão entre orientação sexual e identidade de género., temas legítimos, mas distintos".

Em conclusão, Carolina Martins diz que "a diversidade merece respeito, mas o respeito também se constrói com verdade, ciência e liberdade de pensamento".