Albuquerque confiante nas negociações com a República para próximo Orçamento do Estado
"Só depois de estar fechado". Esta é a única certeza que Miguel Albuquerque adianta em relação ao Orçamento do Estado para 2026. Pois, "quando se trata da Madeira é sempre um problema", diz o presidente do Governo Regional, lamentando que "parece que nos estão a fazer um favor".
Foi desta forma de o líder do Executivo madeirense de referiu às negociações da Região com a República com vista a assegurar os seus interesses no Orçamento do Estado para o próximo ano.
Ainda assim, destaca dois aspectos principais que já terão ficado acordados com Luís Montenegro.
Nesse conjunto inclui os 79 milhões de euros que deverão 'substituir' o Fundo de Coesão, ao qual a Madeira deixou de ter acesso devido ao aumento do seu PIB (acima do nacional), pese embora continue, conforme destacou Miguel Albuquerque, a sofrer de insularidade e ultraperiferia e consequências associadas. Juntam-se-lhes outros 75 milhões de euros, de um fundo extraordinário, para que a Região consiga fazer face a outros sobrecustos, nomeadamente com a educação ou a saúde.
Outros aspectos deverão, igualmente, ser contemplados, como seja os subsistemas de saúde das forças de segurança e das Forças Armadas ou prorrogação do Centro Internacional de Negócios, algo que, frisou, já devia estar mais do que resolvido, à semelhança do que foi feito em Canárias. "Deve ser por masoquismo" que o assunto ainda não está 'arrumado', apontou Miguel Albuquerque.