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Madeira

Viagem ao Japão serviu para contactos a pensar no novo hospital

Miguel Albuquerque justificou desta forma a companhia de Pedro Ramos na sua deslocação à Expo 2025, em Osaka

Miguel Albuquerque visitou, esta tarde, o Laboratório de Metrologia da Madeira. 
Miguel Albuquerque visitou, esta tarde, o Laboratório de Metrologia da Madeira. , Foto ML

O presidente do Governo Regional diz ter vindo do Japão com vários contactos feitos com empresas do sector tecnológico tendo em vista o novo Hospital Central e Universitário da Madeira.

Na sua deslocação à cidade de Osaka, onde participou na Expo 2025, na companhia de Pedro Ramos, que lidera a Estrutura de Missão dessa nova unidade de saúde regional, Miguel Albuquerque diz já ter avançado com algumas conversas nesse sentido, embora preferisse destacar a papel da Região no âmbito do programa europeu de vigilância das águas residuais, um projecto que é financiado pela União Europeia. “É a primeira vez que a Madeira lidera um projecto inovador do ponto de vista científico e acho que é fundamental, neste momento, cumprimos a nossa missão”, afirmou, à margem da visita que fez esta tarde ao Laboratório Metrológico da Madeira, que assinala 25 anos de existência. 

Mas a viagem não se limitou à apresentação desse projecto no panorama internacional. “Nós precisamos de ter um hospital de ponta ao nível tecnológico”, salientou o governante, referindo os 171 mil metros quadrados que esta nova estrutura ocupa. Além disso, destaca a intenção de ter vir a ter “um conjunto de entidades associadas”, nomeadamente as principais universidades, os agentes tecnológicos, tendo esta deslocação servido para estabelecer alguns desses contactos. “Nós não vamos fazer um investimento destes se não tivermos tecnologia de ponta”, reforçou, referindo-se ao investimento que terá de ser feito nesse sentido.

Confrontado com a necessidade de haver, também, a contratação de recursos humanos, com referências aos enfermeiros e aos médicos de família como exemplo, o presidente do Governo Regional atribui qualquer atraso na contratação de profissionais à aprovação tardia do Orçamento da Região.

“Nós vamos abrir os concursos. O orçamento [regional] foi aprovado mais tarde. Mas, neste momento, a nossa ideia é cumprir aquilo que era a meta, quer a nível dos médicos de família, quer a nível dos enfermeiros. Mas é preciso lembrar que o orçamento [regional] foi aprovado no Verão”, sustentou Albuquerque.