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Regionais 2025 Madeira

CDU pede unidade de transição do sector da Saúde para a Segurança Social

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A CDU defende que sejam disponibilizados os meios necessários à construção de uma unidade de transição do sector da Saúde para a Segurança Social. Aliás, aponta que a mesma poderia ser construída em terrenos anexos ao Hospital João de Almada, no Funchal, por forma a responder às altas problemáticas.

Esta manhã foi organizada uma iniciativa política na Rua Dr. Fernão de Ornelas, onde foram apontadas as situações de tantas pessoas que estão colocadas nos corredores dos hospitais por motivos sociais, depois do tratamento hospitalar.

Herlanda Amado afirmou que "a Região Autónoma da Madeira debate-se com falta de espaços adequados para acolher doentes em situação de alta clínica, situações essas também designadas como «altas problemáticas», ou ainda classificadas como «internamentos inconvenientes», que permanecem nos hospitais ocupando camas de agudos". 

Já Ricardo Lume indicou que destas situações aparecem as conexões com o facto de que muitos dos doentes não terem, no imediato, "alguém que possa cuidar deles, noutros casos faltam os suportes e os meios adequados ao seu acompanhamento, e nem sempre existe uma comunidade preparada com recursos para ajudar os doentes a terem uma recuperação desejável".

"Há cerca de 26 anos que diversas entidades se têm referido a este problema humano e social, sem que o mesmo tenha sido, até ao momento, objecto de efectivas medidas resolutivas. E a construção do novo Hospital Central Universitário da Madeira não contempla as camas de transição do hospital para a residência dos doentes com alta clínica", aponta Dírio Ramos.

É nesse sentido que Edgar Silva afirma que "não é possível continuar a adiar uma resposta social para este problema social". "A Região precisa, urgentemente, de uma iniciativa que garanta um investimento público na implementação de um novo e especializado conceito de empreendimento social, criando um espaço de acolhimento destinado aos doentes que estão internados por motivos sociais e que ocupam, inapropriadamente, no Serviço Regional de Saúde camas de agudos", termina.