Diz pára ou dispara!
Preparados ou pré parados para mais esta nova realidade? Será que a seita que forma os partidos políticos do sistema aceita as decisões do presidente da República com vocação para a convocação das próximas eleições legislativas regionais? Quem leve isto muito a sério achará leve a carga que isso aporta à porta de cada cidadão. Uma cena onde interverterão uma sena (6) ou mais de partidos que mais cedo ou mais tarde um diz sim, outro não cedo o lugar que me corresponde. Dado o reduzido limite de tempo terão de apressar as listas e apreçar os custos inerentes desse reduzido tempo. Por todo o canto e caminho desta terra haverá um canto de promessas no caminho à composição da futura Assembleia com posição devidamente demarcada por todos os que lá chegarem. São horas e dias a correr num são convívio com a população, para colher os melhores proveitos e meter a colher nas promessas que até aqui incumpridas nas já longas e compridas convocações eleitorais com diferentes vocações e espectativas. Um jogo cozido num molho de incertezas temperadas com molho de esperança num jogo de hipocrisia e demagogia que num acento afirmativo muito bem urdido a um povo assento num banco de incertezas, onde mais de um cento de promessas se debruça e descansa, mas onde não me sento. Cada sessão é uma cessão de promessas que consta dum rol da fábrica que fabrica sonhos e desbobina ilusões, transparecendo um guião dum filme de ficção onde se fixam os desejos dos eleitores. Após consumada a revolta do eleitorado, onde metade vota a outa metade não, irão cozer os acordos sob pressão e coser ideias para alinhavar futuras soluções. ‘Quando me rio com este desaguar dum rio de soluções para promessas bolorentas, olho com um só olho pois o que se fecha no sono da incerteza no futuro que advoga esta terra. Só existe uma solução para mudar o rumo onde vaso esperança na inteligência e revolta dum povo que com um vazo venha a brindar pela verdadeira mudança; a da atitude. Uns irão emigra com receio de serem perseguidos da justiça, outos regressam imigrantes vindo dum retiro prolongado no que a atividade política diz respeito, mas conscientes de que o povo está farto de ser manipulado, iludido e enganado. Não retiro nada do que disse num período de carnaval de sonho, vamos comer um sonho e mascarar as nossas mágoas com a máscara da esperança. Ser responsável dá muito trabalho, mas ser irresponsável reverte esse trabalho para a classe política que irá continuar a sobreviver se a insistimos na nossa irresponsabilidade prevalecer. A última da hora a sugestão de A. J. Jardim já tinha o panelo montado numa panela de pressão ao lume, que a água já estava Morna com ingredientes e tudo, MAC e MG e C&a. Até lá ou isto dispara ou diz: Pára!
A. J. Ferreira