Quando a tecnologia falha... tudo falha?
A lição que fica é clara: precisamos de equilíbrio entre a dependência tecnológica e a capacidade de operar sem ela
Recentemente, uma falha informática global da Microsoft afetou cerca de 85 milhões de computadores, paralisando serviços de companhias aéreas, media e bancos. Esta falha provocou um verdadeiro caos, interrompendo processos críticos e deixando milhões de pessoas à mercê de soluções manuais. As gigantes tecnológicas riem-se deste evento, celebrando as falhas dos seus maiores concorrentes. Mas ninguém está livre de falhar. Seja por erro humano ou falha da máquina. Ninguém espera que a Microsoft falhe: neste caso, que o antivírus integrado falhe. E quando falha... ecrãs azuis, o pânico instala-se, os serviços param, a economia para, o mundo inteiro parece congelar! Voltamos ao manual, escrevemos bilhetes de avião e receitas médicas à mão. E no meio deste caos, as gigantes tecnológicas concorrentes aproveitam para fazer o seu marketing e ganhar terreno em relação à Microsoft.