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A Guerra Madeira

"A luta do povo ucraniano é a luta dos povos que amam a liberdade"

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O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira juntou-se às mais de 100 pessoas que, hoje, marcharam no Funchal a pedir a paz na Ucrânia e a condenar a invasão da Rússia, há precisamente dois anos.

Num dos cartazes podia-se ler “Obrigado Portugal”, num gesto de agradecimento pela forma como a comunidade ucraniana foi acolhida em todo o país, e a Madeira não foi exceção.

“Aquele obrigado a Portugal deve ser transformado num obrigado à Ucrânia”, começou por destacar José Manuel Rodrigues, dirigindo-se a todos os participantes. “Porque a luta do povo ucraniano é a luta de todos os povos que amam a liberdade, que gostam da democracia e que defendem o estado de direito democrático e os direitos humanos para todos os cidadãos”, justificou.

O presidente do Parlamento madeirense deixou, ainda, uma palavra de reconhecimento aos militares que lutam, na Ucrânia, na “defesa desses direitos”.

“A vossa luta e o vosso justo combate é precisamente a nossa luta”, vincou José Manuel Rodrigues, concluindo com uma palavra de esperança na paz. “Estou certo que vencerão e que a vossa vitória será a vitória final sobre a barbárie, sobre o totalitarismo e sobre aqueles que não respeitam a integridade territorial dos respetivos países”.

“A Ucrânia merece a paz e merce a nossa solidariedade”, rematou.

Katerina Leacock, dinamizadora da iniciativa, recordou que “a agressão em grande escala da Rússia contra a Ucrânia já dura há dois anos, e a guerra travada pelo Kremlin contra o nosso Estado após a anexação da Crimeia em 2014 já dura há 10 anos.

“Apelo a todos os ucranianos - trabalhem e criem tantos produtos e serviços ucranianos competitivos quanto possível, tornem a nossa marca "Made in Ukraine" conhecida e desejada no mundo. Quanto mais sucesso tivermos, mais poderemos ajudar a nossa ária, mais vidas poderemos salvar e mais rápido venceremos”, disse.

“Nós, ucranianos, estamos sinceramente gratos a todos os que nos apoiam de alguma forma. Nestes tempos difíceis, quando a Rússia quer destruir-nos como povo, continuamos a luta pela existência e pela liberdade com a ajuda dos nossos amigos estrangeiros. Neste momento é tão urgente e importante que todos os países civilizados do mundo, em particular Portugal, se unam face à ameaça. Podemos vencer juntos e iremos, para evitar que os bárbaros russos destruam a democracia e avancem para os vossos países, ajam connosco agora”, rogou Katerina Leacok.